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Conversa fiada. Presidente da Câmara segue dizendo que haverá votação importante até outubro

Arlindo Chinaglia, presidente da Câmara dos Deputados, é opinião claudemiriana, joga para a platéia. Até as pedras sabem que não há condições mínimas para votação de propostas importantes – como a reforma tributária, para exemplificar – em condições normais, dado o caráter explosivo da proposta. Imagine, então, em período pré-eleitoral.

 

Em todo caso, o discurso segue. O máximo, e olhe lá, que se conseguirá apreciar antes de 5 de outubro, são projetos sobre os quais há consenso. E é isso que, de verdade, Chinaglia (na foto de José Cruz, da ABr) e outras lideranças estão perseguindo. O resto? Pura conversa fiada. Em todo caso, a propósito dos interesses chinaglianos, confira reportagem distribuída pela Agência Câmara de Notícias. A seguir:

 

“Chinaglia quer priorizar mudança em MPs e fundo soberano

 

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, informou nesta quinta-feira quais são as três propostas que ele considera prioritárias para votação na Casa neste ano: a PEC 511/06, que muda a tramitação das medidas provisórias; o Projeto de Lei 3674/08, que cria o fundo soberano; e a reforma tributária (PECs 233/08, 31/07 e outras).

Segundo ele, as prioridades do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem se reuniu hoje, são o fundo soberano e a reforma tributária. Chinaglia mostrou ao presidente da República um calendário de votações da Casa, indicando que há MPs trancando a pauta e que outras podem vir a trancá-la nas próximas semanas. O objetivo foi levar o governo a ponderar sobre a necessidade de edição de MPs. “Na minha opinião, se tivéssemos de escolher para votar apenas três matérias até o fim do ano, seriam essas que citei, até para que os ministros se envolvam nesses temas e não haja dispersão, ou seja, não haja uma miríade de MPs. É do interesse da sociedade que nos concentremos nos assuntos mais importantes”, afirmou Chinaglia.

Ele lembrou a Lula que o projeto do fundo soberano trancará a pauta na primeira semana de setembro, quando as votações serão retomadas. “Não dá para prever o comportamento da oposição, se ela vai obstruir ou não. Espero que consigamos votar esse projeto, até para permitir a análise de outras matérias”, observou.

Definição da pauta
Chinaglia informou que, de qualquer maneira, os líderes partidários vão se reunir, na semana que vem, para definir os próximos projetos a serem votados. Segundo ele, serão escolhidas novamente propostas que não causem polêmica, para evitar obstrução.

Entre as matérias que poderão ser incluídas na pauta, Chinaglia citou a PEC do Cerrado (115/95); a PEC do Trabalho Escravo (438/01); e o projeto que reserva metade das vagas de universidades federais para alunos de escolas públicas (PL 73/99)…”


 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Chinaglia quer priorizar mudança em MPs e fundo soberano”, de Alexandre Pôrto e Geórgia Morais, da Agência Câmara de Notícias.

 

 

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