Observatório. A seção Não custa lembrar
Yeda Crusius também não vai escapar. Nem pode
Em 2 de novembro de 2002:
Germano Rigotto bem que gostaria, mas talvez não consiga fugir (as pressões vêm e vão, de tudo quanto é canto) do que, há oito anos, foi feito por Antônio Britto: formar um conglomerado de partidos que o apoiaram na eleição e levá-los ao governo. Com uma diferença, para pior, para quem não gosta de muita misturança: o PDT seria incorporado ao consórcio de governo, ampliando o leque da confederação, reunindo até o PPS, que se desgarrou do PMDB para acompanhar o ex-governador.
Hoje:
Decorridos exatos 4 anos e um mês da publicação da nota ao lado, titulada Dilema, o que se pode dizer é que, de fato, Rigotto não escapou da necessidade de lotear o governo entre os aliados. E, agora, Yeda Crusius também não escapará (nem pode, dada a minúscula expressão, em quadros, de seu próprio partido, o PSDB. Aliás, salvo engano, a única novidade desses tempos modernos é que o PPS, a sigla dos ex-comunistas, vai virar governo. A Rigotto ofereceu apoio, mas sem cargos.
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