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PT e PMDB. Afinal, qual é diferença entre as expressões adesão e governo de coalizão?

Pergunta boa, não? Pois ela foi feita pelo repórter Felipe Recondo, do blog do jornalista Ricardo Noblat, ao presidente do PMDB, o deputado paulista Michel Temer. Vamos combinar que o dirigente do maior partido do país teve que se esmerar na resposta, para não passar vergonha. Se bem que… Ah, deixa pra lá. Leia você mesmo:

”Coalizão versus adesão

O que difere, para o PMDB, adesão de coalizão? Adesão é algo fisiológico; coalizão se faz em cima de propostas para o País. O presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), nesta entrevista a Felipe Recondo, repórter do blog, tenta mostrar a diferença, mas indica que a coalizão depende sim da participação do partido nas decisões de governo.

O que difere coalizão e adesão?
Temer –
Estamos fazendo uma coalizão política em cima de propostas para o País. O presidente nos apresentou uma agenda mínima. E o PMDB se comprometeu a desdobrar essa agenda para oferecer propostas a partir deste ponto. O presidente fez apelos públicos ao PMDB, sustentando a necessidade de ter o PMDB institucionalmente com o governo. E na conversa que tivemos, o PMDB será responsável por setores, políticas públicas do governo.

Essas propostas também foram feitas em 2003 aos partidos.
Temer –
Esses compromissos não foram apresentados ao PMDB em 2003. Agora sim. O presidente tratou de um programa para o Brasil. Esta coalizão está em cima desses projetos. SE o governo recusar essa formulação, o PMDB também não tem compromisso. No passado era muito provável que se tirar o ministério tal, não estaríamos no governo. Agora a conversa é outra.

Digamos que em 2007 o crescimento que está previsto no documento, de 5%, não ocorra. O que acontece com essa coalizão?
Temer –
Se o PMDB participar das políticas públicas para esse crescimento e o crescimento não se der, evidentemente o PMDB é co-responsável. Se o PMDB não participar dessa política pública, o PMDB pode rever sua posição, pode não se sentir responsável, o que não acho que será o caso.

Se a coalizão não se baseia em cargos, por que o PMDB não diz que não quer e não aceitará cargos?
Temer –
Mas isso é uma decisão do presidente, e não do PMDB. Se o presidente não chamar o PMDB para algum cargo, tudo bem, nem por isso a coalizão deixará de existir. Quem vai decidir isso é o presidente. Eu não vou entrar em disputa por cargos. “


SE DESEJAR ler também outros textos sobre o mesmo tema, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço www.noblat.com.br.

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