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Reforma política 2. Mas há quem, em meio aos problemas, veja o quadro com mais otimismo

Não deixa de ser curioso: há quem veja na decisão (ao meu ver, retrógrada, mas enfim…) do Supremo Tribunal Federal, que cancelou a aplicação da cláusula de barreira, por considerá-la inconstitucional, um estímulo ao Congresso, para que a reforma política seja feita, afinal.

Um desses analistas do otimismo é Franklin Martins, comentarista da TV Bandeirantes. Na sua página de internet, e contando com as fontes que o profissional possui no meio político, ele oferece mais detalhes, capazes de subsidiar a opinião de que é, sim, possível acreditar numa reforma. E que ela pode (poooode) ser feita pelo Congresso Nacional. Então, tá.

Leia você mesmo o que ele escreve, no endereço alojado no portal IG, e tire a tua própria conclusão:

”Reforma política: discussão pode ganhar densidade

Derrubada a cláusula de barreira pelo Supremo, é pouco provável que o Congresso volte a insistir na medida, através da aprovação de outro texto de teor semelhante e nova redação, como chegou a ser apregoado na sexta-feira passada pelos líderes dos grandes partidos. Tudo indica que, nos próximos meses, diluída a reação emocional do primeiro momento, a discussão ganhará densidade.

O primeiro sinal nesse sentido foi dado pelo presidente do PMDB, Michel Temer, que declarou não ver na decisão do STF uma sentença de morte para a reforma política, mas sim um estímulo para o Congresso e os partidos redirecionarem seus esforços para mudanças que incidam sobre o núcleo do problema: o sistema eleitoral.

Mudar o sistema eleitoral não é fácil. Para começo de conversa, a mudança tromba com hábitos culturais e políticos arraigados. No caso brasileiro, desde 1946 praticamos o voto proporcional com listas abertas. São 60 anos de hábito, se incluirmos o período da ditadura militar em que a vontade do eleitor esteve sujeita a inúmeras restrições, violações e retaliações.

Agrega-se ao hábito coletivo, o temor particular. Os políticos eleitos pelas atuais regras acreditam que têm mais chances de ser reconduzidos aos cargos no sistema em vigor, que dominam, do que num novo, qualquer que seja ele, que lhes é estranho. Assim, em princípio, a imensa maioria dos 513 deputados tende a ver com pouquíssimo entusiasmo a reforma eleitoral.

Some-se a isso o fato de que não há modelo eleitoral perfeito. Todos eles – o proporcional com listas abertas ou fechadas, o distrital ou o misto, nas suas diversas variantes – apresentam problemas, inconvenientes, riscos. Alguns deformam a representação política da sociedade, embora favoreçam a governabilidade. Outros traçam no parlamento um retrato mais fiel das inclinações do eleitorado, dificultando, porém, a…”


SE DESEJAR ler a íntegra do artigo, pode fazê-lo acessando a página do jornalista Franklin Martins na internet, no endereço http://www.franklinmartins.com.br/post.php?titulo=reforma-politica-2-discussao-pode-ganhar-densidade.

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