E essa, agora! Falta de condições adequadas fecha mais 18 leitos da Casa de Saúde
Não bastassem todos os problemas, especialmente a falta de recursos financeiros, e a Casa de Saúde, propriedade da Cooperativa dos Funcionários da Viação Férrea, e gerido por um conselho que une Estado e Município, se vê compelida a fechar mais 18 leitos. Agora foi a exigência da vigilância sanitária constatou a inadequação da ala de clínica médica, para o atendimento aos pacientes.
Resultado: os 10 pacientes internados ontem naquele local têm que ser transferidos obrigatoriamente ao Hospital Universitário, para atendimento pelo Sistema Único de Saúde, o SUS. E a clínica médica é um dos serviços mais requisitados, segundo informa a jornalista Elisete Tonetto, ao detalhar mais um dos vários dramas que atingem a Casa de Saúde, em reportagem que A Razão publica em sua edição de hoje. Confira:
Menos 18 leitos pelo SUS
Com o fechamento da clínica médica da Casa de Saúde pelo Estado, a saída será o HUSM
Mesmo que o governo do Estado faça o repasse de R$ 600 mil, em atraso desde o mês de outubro de 2006, e a Prefeitura, dos R$ 120 mil, referentes aos meses de novembro e dezembro do ano passado, a clínica médica, um dos serviços mais requisitados da Casa de Saúde, que conta com 18 leitos, fecha as portas em 1º de fevereiro. O motivo: instalações inadequadas para o atendimento de pacientes, a maioria atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e idosos. Ontem havia 10 internados na unidade.
A Casa de Saúde já tem 75 anos, sendo assim são muitos os setores que necessitam de uma reforma para atender as exigências sugeridas pela vigilância sanitária. Neste caso específico, a saída será enviar os pacientes para o Hospital Universitário de Santa Maria, local onde já estão sendo mandados por falta de leitos, lamenta a diretora da Casa de Saúde, Rosa Wolf.
Conforme ela, o projeto desenvolvido por profissionais do Município, foi finalizado ainda em 2004 e tinha um custo inicial de cerca de R$100 mil, recurso proveniente do governo do Estado, através da Vigilância Sanitária. Entre as melhorias previstas estão: a construção de duas enfermarias, uma masculina e outra feminina, com nove leitos cada; corredor interno, interligando os quartos aos dois banheiros, sendo um em cada extremidade do prédio, a substituição do piso e colocação de pias dentro dos quartos.
O piso é um dos principais problemas apontados pelos técnicos da vigilância e que deverá ser substituído durante a reforma. A situação é complicada. O máximo que se pode fazer, pela relevância pública do serviço, é tentar, via Justiça, uma solução emergencial para o caso, aponta Rosa Wolf. Quanto aos 15 funcionários, conforme a diretora, eles deverão ser remanejados para outras unidades até a finalização dos trabalhos, que não devem acontecer antes de seis meses.
Alheia ao problema, que já causa dor de cabeça à direção do hospital, a aposentada Manoela Almeida, 87 anos, era uma das que ocupava um leito, ontem, na clínica médica. Internada desde a última sexta, em decorrência de quadro infeccioso, a idosa ainda não tem data certa para dar alta. A aposentada é uma das que corre o risco de…
SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br.
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