Mídia grandona. Veja e Mainardi têm novo troféu na estande. Aliás, um processo
Já escrevi que muitos jornalistas, ou que têm espaço de opinião na mídia, contam como troféus os processos judiciais a que são submetidos. Tenho até a impressão que, às vezes, forçam a barra exatamente para receber o prêmio, no caso, a inquirição judicial. Ultrapassam o limite, como forma de garantir a vitória – no caso, o direito de sentar, como réu, à frente de um magistrado.
Não pense, não, que estou a divagar. Isso é real, embora possa não ser exato, reconheço. É a impressão, a quase convicção, não a certeza. Exceto, claro, em relação a uma figura: Diogo Mainardi. O colunista da revista Veja (aquela na qual não consigo acreditar, mesmo quando certa, tantas as vezes em que embusteou o leitor) faz questão, semana sim, semana não, de anotar a quantidade de processos a que responde. E que dá trabalho aos advogados da Editora Abril. A ele, o salário; àqueles, os honorários.
Meu orgulho é outro: o fato de jamais ter sido processado por coisas que disse ou escrevi. Inclusive porque imagino saber (e os eventuais ofendidos e seus advogados também) a diferença entre a crítica e a calúnia. Entre a análise eventualmente dura e a ofensa moral. Ok, ok. Posso estar sendo demasiadamente imodesto. Mas isso não é crime, certo?
Ah, o Mainardi. Pois ele e a Veja podem ficar faceiros. Acabam de receber mais um troféu. Isto é, um processo. Agora, do advogado Roberto Teixeira, o amigo de Lula, que se sentiu atingido em sua honra por coluna do rapazinho dos Civita. E olha que o caso teria sido evitado, se a revista publicasse a opinião do ofendido. Preferiu o processo. E o prêmio. Pois é… Pois é…
SUGESTÃO DE LEITURA – leia aqui a reportagem Expediente Mendaz – Advogado da VarigLog aciona Veja e Mainardi, assinada por Priscylla Costa e publicada pelo site Consultor Jurídico.
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