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MÍDIA E JUSTIÇA. Inocentado ex-reitor afastado da UNB. E de que adianta, agora?

Me orgulho de, como prática habitual, não condenar ninguém – antes de a Justiça assim decidir. Posso até acreditar que A ou B é culpado ou inocente. Mas entre minha opinião e o fato há uma laaaarga distância. Que, pena, não é regra na mídia.

Lembram do caso de Timothy Martin Mulholland, execrado por uso de recursos da Universidade de Brasília para compras consideradas, digamos, exóticas? Sem falar no uso de um imóvel funcional que ocupava e para onde foi parte das compras. Se criou um bafafá e tanto, com a mídia tratando o cara de tudo quanto é jeito, menos de inocente. Algo que, agora, pelo menos é o entendimento da Justiça. Como fica esse cara?

Pois bem, para saber mais do que decidiu a Justiça, acompanhe elucidativa (não, não precisamos concordar com a decisão – basta que, como manda o Estado de Direito, a cumpramos) reportagem publicada no sítio especializado Consultor Jurídico. A seguir:

Justiça Federal do DF absolve ex-reitor da UnB

A Justiça Federal do Distrito Federal inocentou o ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), Timothy Martin Mulholland, da acusação de improbidade administrativa. Mulholland foi afastado do cargo por comprar artigos de luxo para o apartamento funcional em que morava. No entanto, para o juiz federal Hamilton de Sá Dantas, da 21ª Vara da Seção Judiciária do DF, embora questionáveis, os gastos não foram usados em benefício do ex-reitor e de Érico Paulo Weidle, decano da administração da UnB, que também foi inocentado.

Dantas admitiu o argumento da defesa dos acusados, que alegou que os bens foram adquiridos para o “desenvolvimento institucional” da universidade, destinados à recepção de membros da comunidade acadêmica nacional e internacional. O juiz federal considerou que o caso deve ser tratado no âmbito administrativo, e não pelo Poder Judiciário, sob pena de violação ao princípio da separação dos Poderes.

Ao julgar improcedente a Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal contra o ex-reitor e o decano, Dantas afirmou que, se entendesse que houve improbidade administrativa neste caso, o MPF teria de ajuizar ações contra os administradores e membros dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e até mesmo do próprio MPF, que, “notoriamente, transitam em carros luxuosos e usam instalações dignas de reis e rainhas…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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