Na mesa. Em cinco anos, nunca se vendeu tanto alimento quanto no primeiro semestre de 2007
O preço dos alimentos é o que mais tem puxado a inflação. Sua elevação, por exemplo, é a maior entre os itens pesquisados pelo Núcleo Econômico de Pesquisa e Extensão (NEPE)do curso de Economia da Unifra – que faz o levantamento do custo de vida em Santa Maria.
Dos nove grupos de bens, produtos e serviços em que se divide o trabalho do NEPE, foi o da Alimentação, com 2,84%, o que mais pesou no bolso do consumidor da boca do monte em julho (Clique aqui para saber mais). Ainda assim, não há queixas na indústria de alimentos.
Afinal de contas, o consumo cresce de uma forma vigorosa. A ponto de a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), em reportagem do jornal O Estado de São Paulo (confira, lá embaixo, a sugestão de leitura), ter divulgado que o setor (incluindo bebidas) vendeu mais de R$ 100 bilhões nos primeiros seis meses do ano.
Isso significa um acréscimo de 8,2% em relação ao desempenho da indústria em idêntico período de 2006. E, ao mesmo tempo, constatou a ABIA, trata-se do melhor semestre em termos de vendas ao consumidor brasileiro (responsável por 75% das compras) desde 2002.
Convenhamos, é muito provável que aí esteja um pedacinho da explicação para a popularidade presidencial entre os mais ricos, no caso, os industriais; e os mais pobres – que aumentaram sensivelmente o consumo de alimentos.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira a reportagem Venda de alimentos é a maior em 5 anos, de Marcia de Chiara e Vera Dantas, nO Estado de São Paulo.
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