OBSERVATÓRIO. Uma ação para arquitetos políticos
Não custa lembrar
Em 10 de maio de 2006:
“Sopa de letrinhas – Os partidos estão com grandes problemas para a montagem das chapas proporcionais. O PP, por exemplo, adoraria fechar uma aliança à Câmara com o PMDB. Mas não vai levar. E até pode ser repetida a coligação de 2004, com o PSDB – se este voltar ao Frentão Oposicionista – e também o PPS.
No outro lado, encaminha-se a aliança de PT com PR. As demais siglas da Frente Popular Trabalhistas ficariam juntas, noutro grupo: PTB, PDT, PSB e PC do B, e as outras agremiações menores.”
Hoje:
É verdade que a nota é de seis anos atrás, quando a eleição era municipal. Porém, como se viu nos pleitos posteriores, trata-se mesmo de arquitetura complexa a montagem das alianças proporcionais – a ser formadas com a base de apoio da candidatura majoritária.
Assim é que, só para exemplificar, os sete partidos que estão apoiando a reeleição de Tarso Genro se dividirão em dois ou três grupos, nos pleitos para Câmara e Assembleia. O mesmo farão os dos outros candidatos. É como funciona. Quando funciona.
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