O que vem por aí. Santa Maria terá uma unidade do Carrefour, mesmo? Ou será do Atacadão?
Ok, ok, ok. Será uma unidade do Carrefour, um hipermercado de 3,5 mil metros quadrados, localizada no antigo colégio Hugo Taylor, que terá inclusive a sua fachada preservada. E que é motivo de obra que anda 24 horas por dia. Ontem mesmo, com toda a chuva, passei pela rua Andradas e vi operários tocando o trabalho a todo vapor.
Então, perguntará você, por que a questão aposta ao título desta nota? Simples: li reportagem na revista Exame, que já está circulando em Santa Maria, e na qual se noticia a estratégia dos franceses, controladores do Carrefour. Eles, que adquiriram 34 unidades da rede Atacadão, de São Paulo, voltada aos consumidores situados nas chamadas classe C e D, estão reformando as lojas e dando prioridade absoluta à integração desse nicho.
Olha só: para ter esses supers, os franceses pagaram a bagatela de R$ 2,2 bilhões. É muuuito dinheiro, não? Competiram com outros pesos pesados do setor, no País, inclusive o Pão de Açúcar, contralado pelos brasileiros da Família Diniz e os também franceses do grupo Casino. Ah, e os americanos da Wall (Big, Nacional) Mart também estavam na jogada. E perderam.
Onde entra a boca do monte nessa história? Talvez não entre. Mas fiquei com a pulga atrás da orelha. Afinal, a reportagem não cita, apenas informa que duas unidades hoje sob a bandeira Carrefour se transformarão em Atacadão? Quais serão? Hein? Não sei. Não sei. Mas…
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a reportagem Maquiagem às avessas, de Melina Costa, na revista Exame. Se você não for assinante de alguma revista da Editora Abril e lhe for solicitada alguma senha, digite LISBOA.
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