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UFSM. Motivo para fazer greve haveria. Mas não há quorum em assembléia para tratar dela

Essa é a questão: as assembléias dos docentes da UFSM não alcançam o quorum mínimo fixado pela entidade sindical para deliberar sobre greve. Então… confira, a propósito do encontro de ontem, o material que enviou aos veículos de comunicação, a assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes:

 

“Falta de quórum impede deliberação sobre greve dos docentes

 

Os docentes da UFSM não votaram a deflagração de greve a partir da última semana de setembro devido a uma proibição no regimento da entidade sindical (SEDUFSM), que prevê a presença de um mínimo de 10% dos associados, o que corresponderia a 124 professores. Contudo, assinaram a lista de presença na assembléia desta quinta, no auditório Sérgio Pires, campus da UFSM, um total de 37 professores. No entendimento de vários participantes da plenária o tema deve ser retomado em próximos encontros, pois existiriam motivos para fazer uma paralisação que pressione o governo não somente a negociar a questão salarial, como também a recuar de propostas consideras prejudiciais ao ensino superior, como é o caso do REUNI (Programa de Reestruturação das Universidades Brasileiras).

A posição de Santa Maria será levada no final de semana para Brasília, na reunião do setor das federais do ANDES – Sindicato Nacional, pelo professor indicado pela diretoria, Adriano Figueiró, do departamento de Geociências. O encontro na capital federal deverá dar os rumos para o Movimento Docente pelo próximo período na medida em que, em nova reunião do sindicato com integrantes do Ministério do Planejamento (MPOG), nesta quinta-feira, os avanços na negociação foram mínimos. Na assembléia ocorrida na UFSM foi decidido ainda que na próxima quarta, 19, deverá ocorrer uma reunião na sede da SEDUFSM com diretoria, conselho de representantes do sindicato e aberta a outros docentes interessados, a fim de discutir estratégias de mobilização da categoria.

Mesmo que não tenha havido deliberação sobre greve, o encontro desta quinta serviu para algumas reflexões, entre as quais, uma abordagem sobre o REUNI, feita pelo pró-reitor adjunto de Graduação da UFSM, professor Thomé Lovato. Já o professor Adriano Figueiró, mesmo considerando ‘absurdo’ que haja uma cláusula no regimento da SEDUFSM prevendo quórum mínimo para deflagrar uma greve, avaliou que o momento é ruim, pois “a greve não é por geração espontânea, ela precisa ser construída e não banalizada”.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras informações oriundas da assessoria de imprensa da Sedufsm.

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