Esqueça. Já não será nesta semana que deputados votarão aumento do número de vereadores
Quem lê esta página não chega a exatamente se surpreender. Embora favorável, este (nem sempre) humilde repórter tem poucas esperanças de ver votada, em tempo de, se aprovada, ser adotada no pleito de 2008, a proposta de emenda constitucional que aumenta o número de edis no caso santa-mariense, para 19 ou 21.
Olha só o que aconteceu hoje, em Brasília, no relato de Roberto Seabra, jornalista da Agência de Notícias da Câmara dos Deputados. Ah, lá no final, confira o comentário claudemiriano:
Plenário adia votação da MP sobre comércio em feriados
A votação da MP 388/07, que permite o trabalho em feriados nas atividades do comércio, se autorizado por convenção coletiva, foi adiada para amanhã a pedido do relator, deputado Sandro Mabel (PR-GO). Como a medida provisória tranca a pauta do Plenário, a sessão foi encerrada. As votações previstas para hoje à tarde também ficam prejudicadas.
A MP já foi votada pela Câmara, mas, como os senadores incluíram a necessidade de convenção coletiva também para o trabalho aos domingos e estenderem as novas regras aos supermercados e hipermercados, a medida provisória terá que ser analisada novamente pelos deputados.
Acordo
O relator pediu o adiamento para negociar um acordo que permita a aprovação do texto original aprovado pela Câmara. Segundo ele, a MP foi fruto de cinco anos de negociação entre os sindicatos patronal e dos trabalhadores do comércio. “O Senado fez uma mudança drástica, que derruba todo o acordo feito”, disse Mabel.
Além dessa MP, também trancam a pauta as medidas provisórias 394/07, que estende até 2 de julho de 2008 o prazo para renovação do registro de armas de fogo na Polícia Federal, e a 395/07, que concede crédito extraordinário de R$ 3,25 bilhões a diversos ministérios. Outra proposta com prazo de tramitação vencido na pauta é o PL 2105/07, que tramita em regime de urgência constitucional.
COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: neste momento, é só discurso na Câmara dos Deputados. Votação, se houver, só amanhã. Quer dizer, a PEC dos Vereadores fica para a próxima semana. Claro, se mais MPs não trancarem a pauta. Como acreditar, assim, que seja possível (isso se houver acordo, claro) aprovar em dois turnos, com 3/5 dos votos, na Câmara e depois, sem qualquer emenda, fazer o mesmo no Senado? Hein? Alguém aí acredita?
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