Não custa lembrar. Yeda deu chega-pra-lá nos partidos, ao montar o 1º escalão. E aí…

Olha só o que publiquei em 3 de dezembro de 2006, um domingo, bem no início da madrugada:

“Quebra-cabeças. Os nomes dos secretários, e as articulações, para o futuro governo gaúcho

Que não se diga que a governadora eleita Yeda Crusius não tenha personalidade. Não, muuuito pelo contrário. Lendo o noticiário, e procurando informações nos bastidores, o que se descobre, por exemplo, é mais de um partido aliado já sentiu o estilo da futura Chefe do Executivo gaúcho. E da pior maneira: levando um chega-pra-lá nas intenções de cavar vaga para o deputado A ou B.

Afinal, o que Yeda já disse é que as escolhas são políticas e pessoais. Significa, objetivamente, que não basta ser do partido X, mas ser da preferência dela. O que está certo, convenhamos. Mas que é muito difícil, primeiro, de acontecer na montagem de um governo. E mais complicado ainda administrar essas relações depois. No entanto, é preciso convir mais uma vez: Yeda Crusius não parece disposta a conceder. O que é bom. Em princípio…”

Se você quiser ler a íntegra da nota, que traz também, como sugestão de leitura, uma reportagem publicada naquele dia por Zero Hora, acesse aqui.

JÁ SE FOI EXATAMENTE UM ANO desde a publicação da nota acima. Para começar, uma retratação do (nem sempre) humilde repórter. Ao contrário do que disse então, um dos erros de Yeda, como se percebeu ao longo de 2007, foi exatamente não ter boa relação com os partidos. E a base aliada na Assembléia Legislativa simplesmente se esboroou. O que não se sabe é se, pelo temperamento da governadora, haverá como corrigir o problema. Mas isso se saberá apenas no futuro. Que não demora.