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Secretariado. Mudanças, em Santa Maria, se devem à eleição. No Estado, idem. Mas não apenas

Daqui a pouco, às 11 da manhã, agenda oficial da governadora Yeda Crusius prevê reunião do secretariado. A primeira de 2008. É possível que a Chefe do Executivo gaúcho trate, além das questões óbvias do andamento do governo, também das mudanças que fará no grupo que estará em frente a ela.

 

No entanto, mesmo que não seja colocado em pauta, é fato que Yeda está tratando da reforma que fará no primeiro escalão e que, provavelmente, anuncie bem antes do final do mês. E trabalha com duas situações distintas. Uma é a eleição de outubro. Pelo menos dois de seus secretários podem concorrer a prefeito, por seus municípios de origem.

 

Um é Marco Alba, do PMDB, cotado, mas não muito entusiasmado, para liderar a chapa do partido em Gravataí. Seria o único, dizem os analistas, em condições de disputar de fato o pleito contra o favorito Daniel Bordignon, do PT. Outro é Coffy Rodrigues, que se bandeou do PDT rumo ao tucanato, logo na primeira crise do governo, quando o pedetismo rompeu com Yeda, na demissão de Enio Bacci, da Segurança Pública, em março de 2007. Rodrigues poderia concorrer em Canoas, seu domicílio eleitoral.

 

No entanto, mesmo que os candidatos se apresentem, não são eles o móvel principal das mudanças que a governadora deverá promover. Ela busca mais que trocas nominais. Quer, antes, um mínimo de tranqüilidade política na sua base aliada, visando aos embates que virão na Assembléia Legislativa. Isso, certamente, é mais importante, para ela, do que o episódio eleitoral de outubro.

 

Caso bem diferente é Santa Maria. Como noticiei ainda na última quinta-feira (releia aqui), o prefeito Valdeci Oliveira deve até antecipar as mudanças no primeiro escalão. E tudo se prende ao pleito. Terá que substituir os secretários que vão concorrer. São pelo menos sete, nesta condição, incluindo integrantes do PT, PSB e PDT.

 

E a grande questão que se coloca, na verdade, é como promover as trocas mantendo a coalizão (o que significa colocar gente dos mesmos partidos, nos cargos que ficarão vagos) e garantindo qualidade à administração. É o abacaxi que Valdeci tem que descascar. Que, convenhamos, por mais problemático que seja, é bem mais doce que o que se encontra na frente de Yeda. E mesmo um que terá de ser enfrentado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como você pode conferi abaixo.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a reportagem “Eleição precipita reforma ministerial”, de Weiller Diniz, no Jornal do Brasil.

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