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Os eleitores. Em que grupo específico você se encontra? Entre os céticos? Ou é um otimista?

O Tribunal Superior Eleitoral encomendou pesquisa para saber como são os eleitores brasileiros. E descobriu coisas pra lá de interessantes. Confira você mesmo o resultado, em reportagem distribuída pela Agência de Notícias do TSE. Lá embaixo, uma perguntinha claudemiriana. A seguir: 

 

 

“Eleitores brasileiros se dividem entre céticos e otimistas, revela pesquisa

 

No Brasil, há dois tipos de eleitores: os otimistas, que acreditam no poder transformador do voto, e os céticos, descrentes, que percebem o voto como uma perda de tempo, que não muda a realidade. Essa é a conclusão da pesquisa encomendada pela Justiça Eleitoral ao Instituto Nexus e à Cultura Data, realizada nos dias 25 e 26 de janeiro deste ano. O estudo foi aplicado em 12 grupos de sete a dez pessoas, nas cinco regiões do País, e abrangeu todas as classes sociais, faixas etárias e de escolaridade.

A pesquisa identificou que os eleitores de perfil otimista, apesar de serem críticos com relação à situação do Brasil, mantêm o patriotismo e percebem o voto como uma arma do cidadão. Já o grupo de pessimistas tende a ser contra a obrigação de votar e vivem a experiência de frustração com o voto.

Em comparação com os dados do levantamento feito em 2006, o posicionamento dos cidadãos está mais definido. Antes, um mesmo cidadão ficava dividido entre os sentimentos positivos e negativos diante da realidade.

 

Voto

O comportamento segmentado em dois grupos predominantes é confirmado quando avaliados os dados sobre o significado do voto para os participantes da pesquisa. De acordo com o estudo, o voto tem significado positivo para a maioria. Entre as principais qualidades levantadas estão o poder de mudar, a possibilidade de melhora, a responsabilidade, o direito de escolha e o exercício da cidadania. Mas alguns, em função do ceticismo identificado, atribuem ao voto alguns valores negativos como a obrigação, a escolha baseada na sorte e a sensação de perda de tempo.

Outro sentimento associado ao momento do voto é a insegurança. Dentro da cabine de votação as pessoas se perguntam se a escolha que fizeram é a mais acertada e se o candidato votado vai corresponder às suas expectativas. Muitos afirmam que ficam emocionados, mas ao mesmo tempo nervosos, quando estão em frente a urna.

O voto obrigatório foi criticado em todos os grupos. Especialmente eleitores mais céticos e descrentes associaram a obrigatoriedade do voto à ineficiência. A opinião desses participantes é de que na democracia o voto deveria ser facultativo…”

 

 

PERGUNTINHA CLAUDEMIRIANA: aliás, é óbvia, cá entre nós. Você está em que grupo? Dos céticos? Ou dos otimistas? Quanto a mim, sou um otimista eterno, embora já tenha votado errado e mal várias vezes. Mas esse é outro lado bom da democracia: a gente sempre pode mudar. Para o bem. E para o mal.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira aqui  a íntegra da reportagem “Eleitores brasileiros se dividem entre céticos e otimistas, revela pesquisa”, distribuída pela Agência de Notícias do Tribunal Superior Eleitoral.

 

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