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Políbio. Irmão indignado com nota sobre “arapuca” que Jorge Pozzobom armou “para si mesmo”

Na manhã de quinta-feira publiquei a nota “Pós-Valdeci. Há quem entenda que ‘Pozzobom teria armado uma arapuca’ para si mesmo” (releia aqui). Nela, afora minhas próprias considerações, reproduzi nota do jornalista Políbio BragaPozzobom arma arapuca para si mesmo”). Nela, o jornalista da capital diz que as chances do tucano, que insiste em sua candidatura a prefeito, “são mínimas”, depois da confirmação do frentão em torno Cezar Schirmer e José Farret, com apoio de PMDB, PP, PPS e DEM.

 

Até aí, nenhum problema. Como se sabe, opinião é opinião – e precisa ser respeitada, embora eventualmente não se concorde com ela. O rolo todo, porém, é que Políbio diz que Pozzobom complicou a sua “reeleição a vereador”,  E o motivo é “a candidatura ao Legislativo do seu irmão, o empresário Carlos Pozzobon, que já conquistou o apoio da família e de amigos para a disputa a uma vaga na Câmara de Santa Maria.”

 

Há pelo menos duas impropriedades, aí. Uma é o desconhecimento da legislação, pelo jornalista. Afinal, Jorge Pozzobom não pode ser candidato à reeleição, pois não se desincompatibilizou a tempo do cargo de adjunto da Secretaria Geral do Governo do Estado. Outra é provocada, provavelmente, por uma fonte mal-intencionada (é suposição claudemiriana bem fundamentada). Afinal, o irmão candidato a vereador não é Carlos, mas Ademar Pozzobom.

 

Resultado de tudo isso? Simples, Carlos está bastante indignado com o jornalista porto-alegrense e, cá entre nós, tem bastante razão para isso. Tanto que enviou e-mail ao próprio Políbio (tenho uma cópia, que me foi enviada pelo próprio Carlos) em que cobra a retificação e faz considerações bastante interessantes sobre ética.

 

Aliás, também eu recebi correspondência eletrônica do irmão NÃO candidato de Jorge Pozzobom. Ah, Carlos não sabia, ao me escrever, que eu já havia publicado nota a respeito. Portanto, excetuando esse ponto (esclarecido ao telefone, comigo), confira a íntegra da correspondência:

 

“Prezado Claudemir Pereira,

 

Sou o Carlos Pozzobon, irmão do Jorge Pozzobon, e fiquei sabendo que irás publicar a matéria que saiu no site do Políbio Braga.

É importante que você saiba e veja o e-mail que enviei para ele (está no anexo, preste a atenção na hora que enviei o e-mail para ele)

 

Eu gostaria que o meu nome estivesse ligado apenas e tão somente a Treinamento Empresarial, Evolução do Ser Humano, Palestras de Liderança, Inspiração e Motivação. Essa é a minha vida, é isso que eu faço e sou apaixonado por fazer. Não sei fazer política.

 

Na questão política, da qual eu tenho imenso respeito, digo que se qualquer órgão governamental quiser contratar os meus serviços estarei à disposição para atender APENAS COM O MEUS SERVIÇOS, com o que sei fazer. Sendo repetitivo, não sei fazer política.

 

Estarei a sua disposição caso queira mais algumas informações.

 

Atenciosamente.

 

CARLOS POZZOBON

Liderança & Inspiração”

 

OBSERVAÇÕES CLAUDEMIRIANAS: é bom esclarecer que até o momento da publicação desta nota, não houve qualquer retificação por parte de Políbio Braga. E o horário em que ele recebeu o e-mail de Carlos foi 01:42 da manhã de 8 de maio, algumas horas antes de minha nota e poucas horas após a publicação por Políbio.

 

Ah, no e-mail, com a licença do Carlos Pozzobom, reproduzo apenas um pequeno trecho, por considerá-lo o que sintetiza melhor a situação em que ele se viu colocado:

 

“…Ao ler essa matéria resolvi ligar para o senhor e manifestar – o meu desconforto com essa noticia destorcida, com um texto que gera intriga – um texto fora dos “Padrões de Excelência Políbio Braga“ que eu conheço e particularmente aprovo.

 

Como lhe falei pelo telefone, acompanho o seu trabalho e tais palavras escritas não me pareciam com o seu formato de escrever, até mesmo pelo que sinto em sua palavras – é a presença da ética – ou seja, o senhor, para colocar um conteúdo destes, certamente seria conduzido pala sua ética a pesquisar o meu telefone e não teria dificuldades em achar, faria uma ligação e me consultaria. Isso se confirmou, pois o senhor me relatou que foi um dos seus repórteres. 

 

O conteúdo desta notícia não teve uma repercussão positiva aqui com minha família e nem com meus amigos. Acredito sinceramente que não será nada agradável e não trará beneficio algum, ter na sua home page, publicações como esta e com todo respeito, aqui vejo uma ótima oportunidade em ajudar este profissional rumo a evolução, orientá-lo a fazer as coisas simples – apenas pesquisar…” (os grifos são de Carlos) 

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