Coluna Observatório. Pimenta e Ovídio, o desafio de uma dupla antes considerada improvável
Pimenta e Ovídio na
cabeça da FPT. Decisão
só na undécima hora
Se, há seis meses, alguém dissesse que Ovídio Mayer, do PTB, seria o parceiro de Paulo Pimenta, do PT, na cabeça da chapa da Frente Popular Trabalhista, é bastante provável que o autor da frase fosse ironizado, no mínimo. Afinal, a vaga de vice estava destinada a um nome do PDT. Aqui mesmo você leu que Pimenta é que escolheria, entre os nomes disponíveis do partido fundado pelo Doutor Leonel.
Mas, aí, uma conjugação de fatos se desencadeou, a partir da crise interminável do pedetismo. E os nomes mais citados, Vicente Bisogno e Juliano Piccolotto, acabaram soterrados pela mixórdia em que se transformou o PDT. Assim, a sigla brizolista, que referendou a união com a FPT ficou sem o segundo nome da chapa majoritária.
De forma que, depois de uma nova confusão – o erro administrativo que impediu Carlos Rempel, do PSB (que não se desincompatibilizou da presidência do Inter-SM), de concorrer fez cair no colo de Ovídio a participação como vice. Não sem antes uma pressão de petistas por Werner Rempel, que o próprio desdenhou.
Enfim, o que acontece, neste final de semana, é a oficialização do improvável, há meio ano. O vereador Ovídio – que, diga-se, mais que muitos governistas, ao longo da atual Legislatura, defendeu a administração – será ungido candidato, junto com Pimenta.
E é com essa dupla, contando com o (muito provavelmente) maior cabo eleitoral da cidade, o prefeito Valdeci Oliveira, que a Frente Popular Trabalhista vai enfrentar a dobradinha Cezar Schirmer/José Farret, ungida domingo passado, pelo Frentão Oposicionista.
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