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O que está faltando. Saiba quais os três nós ainda não desatados antes de iniciar a campanha

Faltam ainda três grandes decisões, a ser respaldadas pelas convenções partidárias, para que a campanha eleitoral inicie. Como o prazo determinado pelo calendário já está se encerrando, é de supor que os encaminhamentos sejam dados. E isso até o dia 30 deste mês.

 

Os nós a ser desatados estão nos três grupos políticos formados para disputar a eleição: a Frente Popular Trabalhista, o Frentão Oposicionista e a Frente de Esquerda. Confira quais são esses imbróglios ainda indefinidos.

 

1) Na Frente Popular Trabalhista, definidas as pré-candidaturas majoritárias, com Paulo Pimenta (PT) e Ovídio Mayer (PTB), os partidos, da coligação tratam de se acertar para a composição das alianças proporcionais. Uma está, apesar da casmurrice detectada em setores petistas, confirmada: terá PT e PR. A outra reunirá as demais siglas aliadas: PTB, PR, PC do B, PSB, PRB e algumas outras siglas menores. Falta definir, e este é o nó, a participação do PDT. A tendência é de composição, mas a convenção é que vai definir, dada a grande brigalhada em que se transformou o partido fundado pelo falecido Doutor Leonel.

 

2) No Frentão Oposicionista (imagino que os comunicólogos estejam a discutir um nome oficial para a chapa a ser registrada – mas é só um palpite, não uma informação), também está fechada a chapa majoritária, com Cezar Schirmer (PMDB) e José Farret (PP). Da mesma forma, o grupo convenceu o PSDB e seu presidente, Jorge Pozzobom, a aderirem ao grupo. E isso se deu, inclusive, com a formação da chapa proporcional dos tucanos, somados ao DEM e ao PPS. Onde está o rolo? No restante da composição para a Câmara de Vereadores. Inicialmente se dizia que PP e PMDB concorreriam sozinhos. Depois, ficou-se sabendo (e você leu aqui) que os Progressistas insistiram para uma dobradinha com os Peemedebistas. Diante da aceitação da cúpula da sigla que tem em Schirmer seu comandante político, agora quem está rebelada é a bancada do PMDB no Legislativo. Ou, pelo menos de três quintos dela. Como isso vai ficar? Não se sabe. Mas este é o nó a ser desatado pelo Frentão.

 

3) A terceira indefinição está na Frente de Esquerda. Aí, já se sabe que a chapa proporcional deve unir PSol, PCB e PSTU. E que o grande nome para concorrer à vereança é o de Alda Olivier, do PSTU, e que já foi para o sacrifício de uma candidatura a prefeito nos dois últimos pleitos. Também já se sabe que a candidata a prefeito é a advogada Sandra Feltrin, do PSol. O que não se decidiu, ainda, é quem será o nome para a vice-prefeitura. Inicialmente, a idéia era de que fosse Sergio Prieb, do PCB. Não será – inclusive porque assumiu a presidência da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. Quem, então? O último citado é Rondon de Castro, professor universitário vinculado ao PSTU. Será? Pois é isso que ainda não se acertou, no campo que eu costumo chamar esquerda-esquerda.

 

Esses três nós têm data marcada para ser desatados: 30 de junho. Portanto, pelo menos o eleitor não precisa ficar nervoso. Logo, logo saberá quais as opções, todas elas, que terá disponíveis. Já os militantes partidários, bem, esses têm é que fazer política. E se acertar. Ou não. A bola está com eles, até que comece efetivamente a campanha.

 

 

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