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Segue o nó. Edis do PMDB intimam direção. Fecham posição contra aliança com o PP para Câmara

Os vereadores peemedebistas ficaram pra lá de brabos com o acordo fechado com os progressistas, pelos dirigentes do partido – como você já sabe desde segunda feira, quando este (nem sempre) humilde sítio de internet antecipou a informação. Como também o leitor da coluna Observatório (publicada em A Razão no sábado e reproduzida aqui no mesmo dia) soube, com exclusividade, do acerto feito pelas cúpulas do PMDB e do PP, para que ambos marchem juntos no pleito para o Legislativo.

 

O fato é que a rebelião mudou de lado. Antes eram os progressistas que não se conformavam com a idéia de competir sozinhos em 5 de outubro. Agora são os peemedebistas os incomodados. Não, não pense que eles (os do PP e os do PMDB) estão raciocinando partidariamente. O objetivo é outro: garantir o maior número de vagas no parlamento para o seu próprio lado. Mas o fato é que o problema está criado. E os dirigentes das duas siglas estão com um abacaxi de bom tamanho nas mãos.

 

Ontem, a bancada do PMDB, por unanimidade, fechou questão e comunicou sua disposição para os dirigentes, numa reunião acontecida no meio da tarde. Exigem (a palavra “indicativo” foi utilizada por uma questão de diplomacia, apenas) que se desfaça a aliança com o PP. Pelo menos um dos edis, Magali Adriano (foto), para ser mais preciso, garantiu a este repórter que desistirá de concorrer, se a coligação for mantida.

 

Perto das 7 e 10 da noite, conversei com o presidente do PP, Marcelo Dalla Corte. Ele disse ter sabido por este sítio dessa decisão dos edis peemedebistas. Imaginava que aconteceria um convite para uma reunião entre as partes e tentaria contato imediato com o presidente do PMDB, Renato Nicoloso, para tratar do assunto.

 

Dalla Corte mostrou-se conciliador, mas firme na defesa da tese dos progressistas. E, sem conversar com os aliados, nada mais poderia fazer. Deixou transparecer, porém, e essa é apenas uma impressão do repórter, que não há ameaça aparente à chapa majoritária, que terá José Farret como vice do peemedebista Cezar Schirmer.

 

Avançando um pouco mais, este editor ousa afirmar que a possibilidade de um acordo é bastante aceitável – incluindo uma nova recomposição das forças do Frentão Oposicionista, no pleito proporcional. Trocando em miúdos: o PMDB, como exigem seus edis, iria sozinho, e os demais se redividiriam, quem sabe o DEM, como era a idéia original, se coligando com os peemedebistas, ficando com PP, PSDB e PPS noutra banda. Isso, claro, no campo das conjecturas, somente.

 

De qualquer forma, não sei a posição dos candidatos do PP à vereança. Eles se mostravam irredutíveis, segundo pude apurar – antes do fato novo da tarde de ontem, e da intimação dos vereadores do PMDB. Problema para os dirigentes resolverem. E só têm 12 dias pra isso.

 

EM TEMPO: as fontes dessa nota são vereadores do PMDB e o presidente do PP. Tentei falar duas vezes com o presidente peemedebista, Renato Nicoloso. A segunda às 9 e 36 da noite de ontem. O telefone estava desligado ou fora de área.  

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