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Do Rogério Ferraz. O internauta, a estrada para o Paraíso e distribuição de responsabilidades

A propósito de uma série de temas, a começar pela situação da estrada que liga Santa Maria a Porto Alegre, recebi artigo – na forma de correspondência eletrônica – de Rogério Ferraz, santa-mariense que faz parte da diretoria do sindicato dos servidores da Corsan. Confira a íntegra, a seguir:

 

“RS 287

 

São inúmeras as manifestações sobre a estrada que liga Santa Maria à capital do estado. Algumas sem fundamento, pois as pessoas sequer sabem de quem é a responsabilidade sobre aquele arremedo de estrada. Chegam ao ponto de criticar um deputado estadual de oposição à Yeda pelo descaso. Parte da mídia da cidade quando faz matéria sobre o abandono, parece que faz questão de cultivar esta dúvida, fala apenas nas entrelinhas que a responsabilidade é do governo estadual. É certo o povo reclamar e citar o alto nível de impostos que pagamos para justificar esta crítica? Sim!

 

Mas, penso que a população tem que saber que há impostos municipais, estaduais e federais, para que cada um destes entes cumpram com suas obrigações. A governadora Yeda já faz esta confusão na questão do transporte escolar, onde os municípios pagam a maior parte e ela apenas fatura com a publicidade sobre este serviço, tomando para si a autoria.

 

Se os santa-marienses canalizassem esta argumentação para os verdadeiros representantes do governo Yeda Crusius na cidade, talvez o resultado fosse diferente. Ou não, pois parece que ela está pouco se importando com a “república de Santa Maria”. O governo do estado aqui tem nome, sobrenome, CPF e hoje, inclusive, número de candidatura. São pessoas da base do governo e até mesmo do partido da governadora.

 

Gostaria de apresentar uma proposta. Quem sabe reinventamos a campanha “Buraco Zero”? Lembro que o Lula ainda não havia terminado de subir a rampa do Planalto e a tal campanha já estava em andamento aqui na região, ignorando os oito anos de descaso com as estradas federais do governo FHC (mesmo partido da nossa governadora).

 

Lembrando que esta é uma tática muito utilizada por este tipo de governo. Sucateia ao extremo, irritando a população para que esta corrobore uma decisão de entregar para a iniciativa privada, com a criação de pedágios.

 

Poderíamos fazer um abaixo assinado com 91.290 assinaturas. O mesmo número de votos que a governadora obteve em nossa cidade. Praticamente 50 mil votos a mais que o seu oponente.

Em 2006, Yeda fez aqui esta votação expressiva e trata a nossa cidade com este descaso. Lula levou uma surra, que se pensava que ele nunca mais iria querer ouvir falar na terra da Nossa Senhora Medianeira. Foram 94.847 votos para Alkmin e 54791 para o atual presidente. E, no entanto, o que se vê? Nunca a nossa cidade recebeu um volume tão grande de recursos federais como agora com o presidente Lula. Uma das tantas leituras possíveis é que os aliados de Lula na cidade sabem como trazer melhorias para o município, valendo-se da posição de representantes do governo federal. Já no governo do Estado… Afinal, há algum representante na cidade?

 

(a) Rogério Ferraz”

 

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