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Economia solidária (20). Seminário de Segurança Alimentar discute crise mundial dos alimentos

Confira a reportagem de Tiago Medeiros, da assessoria de imprensa da 4ª Feira de Economia Solidária do Mercosul e da 15ª Feira Estadual do Cooperativismo, com Marcelo Martins e Matheus Rivé, da assessoria de Imprensa da prefeitura

 


 
“O Seminário Internacional de Segurança Alimentar e Nutricional se realiza neste sábado (12). As discussões do evento são sobre a crise mundial dos alimentos. Participantes de vários países assistem às palestras de João Pedro Stédile (Via Campesina), Yves Cabannes (ONU), Írio Conti (Rede Internacional pelo Direito Humano à Alimentação), Regina Miranda (Conselho Nacional de Segurança Alimentar – Consea) e Silvio Porto (Companhia Nacional de Abastecimento – Conab).
 
Nesta manhã, o evento abordou os motivos que levaram à crise. Segundo o coordenador do painel, Altair Pozzebon, representante da Cáritas RS, um dos maiores motivos para o colapso do setor é o mau uso dos investimentos públicos na área da alimentação: “Falta investimento na agricultura familiar. Hoje, 80% dos alimentos consumidos vêm de pequenas propriedades. São fornecidos subsídios à exportação e muitos dos alimentos vendidos para fora acabam não alimentando pessoas, e sim animais”, declara. Outro fator citado por Pozzebon foi o desenvolvimento das monoculturas, como fumo e celulose, por exemplo.
 
A crise mundial dos alimentos gerou inflação no Brasil com o aumento dos preços nas prateleiras. E nem todos os motivos são locais. Como a crise tem proporção internacional, algunss fatores externos têm repercussão no bolso do consumidor. Este é o pensamento do diretor da Conab, Silvio Porto. Segundo ele, a agroenergia produzida nos Estados Unidos, caso do etanol feito a partir do milho, é um agravante à diminuição dos estoques desse cereal.
 
Na opinião de Porto, as eleições norte-americanas não devem apresentar novidades nesse sentido: “Mesmo com a sinalização de um dos candidatos à presidência dos EUA, de abrir o mercado para o etanol brasileiro (produzido a partir da cana-de-açúcar), eu não acredito que isso ocorrerá na prática”, afirma Porto.
 
A discussão sobre a crise mundial dos alimentos continua nesta tarde. A partir das 14h, os palestrantes falam sobre as realidades e perspectivas da crise. O local do Seminário é o Lonão 3 – Irmã Dorothy, no Parque da Medianeira. A 4ª Feira da Economia Solidária do Mercosul vai até domingo (13), no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, na Rua Heitor Campos, bairro Medianeira. A inscrição e a participação nos eventos são gratuitas.”

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