Na retranca. Campanha eleitoral para a prefeitura, cá entre nós, está uma chatice de dar dó

A campanha eleitoral de 2008, especialmente no que toca à sucessão de Valdeci Oliveira e Werner Rempel, os ocupantes das duas principais cadeiras do Centro Administrativo Municipal, está uma chatice. É a constatação óbvia de uma empreitada que, oficialmente, começou faz duas semanas e meia, mas até agora é invisível.

É verdade que, historicamente, a busca ao voto esquenta bastante com o início da propaganda gratuita no rádio e na televisão, e, se houver um mínimo de equilíbrio (o que se prevê para este ano, aliás), incendeia nas duas últimas semanas antes do dia do voto. Mas, ainda assim, nem sequer morno dá pra dizer que é o proselitismo dos concorrentes à Prefeitura.

Alguém me disse, ontem, que está faltando troco. A fonte, no caso, é dirigente de um dos partidos que compõem o frentão de oposição, aglutinado em torno de Cezar Schirmer (PMDB) e José Farret (PP). Ok, ok, ok. É possível. Aliás bastante provável. Mas, ainda assim, nenhum murinho pintado???? Só alguns adesivos em automóveis e ainda assim em número pequeno?

Aliás, o outro lado, considerando-se as candidaturas mais fortes política e economicamente, não é muito diferente. Até há mais carros (é a percepção, não a certeza), mas também não se vê grandes coisas em termos de tentativa de convencimento do eleitor. Será que, como foi possível deduzir da conversa informal com o schirmista, também os seguidores de Paulo Pimenta e Ovídio Mayer vão jogar todo o peso (e o dinheiro escasso disponível) na propaganda eletrônica?

Bem, se for assim, nos preparemos para temperatura baixíssima na campanha por mais quatro semanas. Afinal, o proselitismo midiático só começa em 19 de agosto. Até lá, é esperar. E ir ao calçadão aos sábados. Aparentemente, trata-se da única aparição pública de todos os candidatos. Não raro, quase no mesmo horário. Se é que não agendem previamente para evitar a colisão.

EM TEMPO: a campanha (?), pelo que foi possível apurar, só está acontecendo por enquanto em encontros fechados. Com grupos específicos e não necessariamente grandes. Mas, diz-se, irradiadores. Esperemos a luz, então.