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Não custa lembrar. Os “midiatas do apocalipse” não nasceram agora. Nem no ano passado

Confira a seguir nota que publiquei no início da madrugada de 17 de setembro de 2007, uma segunda-feira:

“Brasil real. Mídia grandona e opinião publicada dizem uma coisa. Já na casa dos eleitores…

Tem coisas que acho curioso. Ou até engraçado. Enxergo, escuto e leio críticas fundadas e fundamentadas. Muitas delas editoriais disfarçados sob a forma de “notícias”, nos veículos da mídia grandona (e da que se acha).

 

Até que, de repende, tudo fica muito fácil de explicar. Inclusive a popularidade do governo, combatido (com alguma razão, do ponto de vista político) como se fosse algo com o qual a população concorda. Aí, bem… Olha só a nota publicada nesta semana na (insuspeita, por suas posições cada vez mais óbvias) revista Veja, na seção “Radar” e tira tua própria conclusão:     

 

“Miséria em queda
Em 2006, a miséria sofreu a maior redução da década, segundo uma pesquisa que o Centro de Políticas Sociais da FGV/RJ lança nos próximos dias, com base em cruzamentos feitos a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo IBGE na sexta-feira passada. Entre 2005 e 2006, a proporção de brasileiros com renda per capita inferior a 125 reais por mês
passou de 22% para 19,3% da população. Uma queda de 12% no número de miseráveis.”

 

Logo depois, publiquei outra nota (Brasil real (2). Ao lado, ou acima, da questão política, o clima econômico esbanja otimismo), complementar à anterior, e que vale a pena ler. Confira aqui.

 

PASSADO EXATAMENTE UM ANO, só posso dizer uma coisa: desde então, ou mesmo antes, os midiatas do apocalipse pregam o colapso. Neste momento, mesmo, você deve estar lendo (e escutando) coisas sobre a queda vertiginosa da Bolsa de Valores. É, claro, mais um indício da crise. Aquela mesma que, no mundo real, ninguém percebe.

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