Coluna Observatório.Schirmer entre o joio e o trigo.E ficará com o trigo, é o que se espera
É do jogo. Prefeito
eleito convive com
múltiplos interesses
Para constar. A mais recente lista de nomes de possíveis futuros secretários (pode apostar, 70% do primeiro escalão está aí, disseram à fonte, aliás bastante confiável, que a repassou ao colunista) foi recebida na quarta-feira, por telefone. Dela constavam, para ser preciso, 12 nomes do PMDB, quatro do PDT, dois do PSDB, dois do DEM, dois atuais secretários e quatro empresários sem partido. E ninguém do PPS ou do PTB, que teve uma dissidência pró-Cezar Schirmer.
A relação, somada, conta com 26 figuras – e poderia ter 30, como a recebida na terça. A confirmar-se a previsão dos 70%, tem-se, arredondando, 18 secretários. Ou três além do que, diz-se, será o primeiro escalão. Portanto, há algo errado aí. O quê? Nada, afinal é do jogo político esse tipo de pressão, se possível através da mídia.
Como Observatório se reservou ao direito, e aqui se escreveu a respeito semana passada, de não especular nomes e divulgar apenas aquilo no que tem a própria convicção, fique-se com um fato: sobram listas contendo possíveis integrantes do secretariado de Schirmer.
E como o prefeito eleito e sua assessoria próxima devem agir? Ora, são experientes o suficiente para saber que isso é absolutamente natural. Pode não ser desejável, e até chato, mas é do jogo. Caberá ao futuro Chefe do Executivo separar o joio do trigo. E, de preferência, ao contrário de uns e outros (inclusive jornalistas e militantes de todos os quadrantes), ficar com o trigo.
PS: sobram reuniões paralelas de partidos ou grupos de militantes, todas buscando exercer pressão sobre o prefeito eleito. A chance desse tipo de ação ter sucesso é nula, segundo fonte próxima a Schirmer.
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