Não custa lembrar.A nacionalização da campanha e as causas para a derrota de Pimenta
Confira a seguir trecho de nota que publiquei na manhã de 7 de janeiro de 2008, uma segunda-feira:
Eleições 2008. Nacionalizar a campanha é a via mais rápida para a derrota. Inclusive em SM
A opinião não é só minha, reconheço. Mas é recorrente, a cada eleição municipal. Com a possível, mas improvável, exceção de algumas capitais, a nacionalização de uma campanha para as prefeituras é o caminho mais rápido para a derrota. Ou, até, para confessar a impossibilidade de vencê-la. Mesmo a estadualização é duvidosa, do ponto de vista eleitoral.
Tomemos o Rio Grande do Sul. Embora a quantidade de deputados federais, habituados ao debate nacional, como concorrentes, é muito pouco crível que o habitante de Porto Alegre, na hora de votar, esteja com a cabeça em Lula – deixará para pensar nisso no momento apropriado, em 2010. O sistema viário, a atenção à saúde, ou as dificuldades no abastecimento de água, para ficar em três exemplos, estarão muito à frente na ordem de prioridades ao eleitor. E quem não souber responder a elas, tende a dançar.
Sim,
Para ler a íntegra, acesse aqui.
PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota acima, é possível que se encontrem razões variadas para a derrota de Paulo Pimenta, no pleito municipal. E até, contraditando a análise de então do repórter, nem tenha sido assim tão influente a nacionalização da campanha, com a lembrança permanente de Lula e do PAC. Mas, por certo, houve uma contribuição, na medida em que o eleitor queria saber mesmo é daqui. Em todo caso, cabe uma reflexão, por quem de direito.
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