Claudemir PereiraJornalismo

ESQUINA DEMOCRÁTICA. Você acredita mesmo que o debate sobre a tragédia está sendo politizado?

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5 Comentários

  1. Vamos deixar de hipocrisia! Por onde anda o prefeito?? Sumiu, e a ” base aliada” não aceita uma CPI, cujo objetivo é averiguar o que houve. Se a Prefeitura não foi negligente, omissa, não fez de conta apenas que estava tudo certo, não há o que temer! Mas onde errou, deve ser punida! E quem responde pela Prefeitura??? O prefeito. Deve arcar com as consequências! E todos sabemos, que, dependendo de quem requer algo no Paço Municipal, há muitas ” facilitações”. E esquecem que a VIDA NÃO É BRINQUEDO. Devemos evitar tragédias futuras, a hora é agora,agindo com RIGOR, pois a impunibilidade gera novos descasos !

  2. “Pacto calhorda da elites”. Perfeita definição. Meia dúzia de poderosos de araque, protegendo-se mutuamente, sob a égide desse papo furado de “politização do debate”, e mantendo essa linda cidade no esgoto da impunidade. Enquanto um ladrão de galinha vai preso em flagrante, Estado, Prefitura e Câmara, vergonhosamente, fogem das suas responsabilidades. Apesar de que o Estado ainda deixa investigar os bombeiros, já a Prefeitura e a Câmara, meu Deus, que fiasco. Ambos os líderes deve estar gastando milhões de reais, públicos, em telefone celular, pedindo bexiga, comprando apoios (com sucesso, pelo jeito) e humilhando-se para que a verdade das responsabilidades não venha à tona. A esperança está na polícia. E que bom que os delegados que hoje investigam são os mesmos que ajudaram a retirar os corpos de dentro da Kiss, liberada por amiguinhos na prefeitura.

  3. Acho que o debate está pouco politizado. Muitas perguntas sem respostas e, enquanto isso, nossos representantes ficam buscando se esconder, porque no fundo, também sabem que se forem apurar as responsabilidades (culpas?) pode sobrar para cada um deles. A tragédia da Kiss é um crime com mts culpados, inclusive de todos nós, idadãos, que permitimos que sejamos mal representados, que não protestamos quando observamos a incompetência. Vamos lembrar que em 2001, na Argentina, em menos de um mês, três presidentes foram depostos com a população nas ruas. Ou seja, quando o povo se mobiliza, é preciso fazer história (lembro também da chamada Primavera Árabe). Em Santa Maria, só a população se mobilizando, se indignando, se poderá mudar os rumos ads coisas. Caso contrário, poderemos ter o que de algumas forma já se percebe: um pacto calhorda das elites.

  4. Claudemir, me permita. Acho que politizado todo e qualquer debate deveria ser. O que alguns tentam é PARTIDARIZAR o debate. Isto sim, deve ser evitado.
    No meu caso, volto a repetir:
    A questão deve ser pautada pela necessidade de identificar as falhas e criarmos mecanismos para que elas nunca mais aconteçam nas esferas da administração.
    As punições ficam por conta do inquérito policial.
    A Câmara de Vereadores corre o sério risco de ficar ainda mais ridicularizada perante a opinião pública. Não soube fazer o debate sobre o número de vereadores, vários aqui criticam a falta de resultados daquela casa. Agora, com o mundo de olhos voltados para as ações efetivas a serem tomadas, novamente a casa vai falhar? É, sem sombra de dúvidas, uma inércia de alto risco. Aliás, para mim, esta inércia já é a partidarização do caso.

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