COLUNA OBSERVATÓRIO. Campanha eleitoral em SM e a discrição ruidosa da sabatina
Calçadão lotado de militantes e candidatos. Mas nada de estridência
A legislação eleitoral é clara: não acabou a campanha eleitoral, digamos, ruidosa. Entrega de panfletos e outro material está liberados ainda neste sábado. Isso significa que até o final do dia, e parte da noite, candidatos e apoiadores farão o que é lícito, para convencer o eleitor. Sempre foi desse modo. E assim será, também desta vez. E é legítimo.
No entanto, como prosseguir na tentativa de convencimento sem constranger o eleitor? Que neste momento está particularmente sensível e, portanto, não necessariamente afeito ao barulho – comum à toda a campanha. Assim, candidatos e militantes programam caminhadas para este sábado, durante todo o dia.
Em vários pontos da cidade será possível perceber esse movimento coordenado (e, cá entre nós, bonito) da democracia. Num deles, porém, ele será certamente mais visível. Ele mesmo, o calçadão Salvador Isaía, no coração do centro da cidade. Vai lá, depois das 10h e até às 13, aproximadamente. E perceberá. Nem que não queira.
Haverá, ali, a maior concentração de concorrentes e cabos eleitorais os mais diversos por metro quadrado. Apertos de mão, cafezinhos, conversê público e gente embandeirada. Que isso também não é proibido.
A projeção claudemiriana dá conta de que é perfeitamente possível que, se você for votar em algum santa-mariense entre a quase duas dezenas de concorrentes, ele estará por perto nesta sabatina. Apenas que, taaalvez, mais discretamente. Aliás, a discrição mais ruidoso de que se tem notícia. É a democracia. Linda e sempre bem-vinda, com o povo tendo a última palavra. Sempre.
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