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Docentes municipais se reúnem e combatem propostas da Prefeitura

Com a discussão, por enquanto, esgotada no que toca à questão salarial – tema que certamente deverá ser retomado no próximo ano – o Sindicato dos Professores Municipais (Sinprosm) se volta para o debate em torno de temas explicitamente educacionais. É o caso, entre outras, da proposta da secretaria de Educação, que quer alterar os “períodos dos módulos das aulas”.

Esse foi um dos assuntos debatidos no final da tarde desta quinta-feira, em assembléia geral da categoria. Para que você tome conhecimento do que eles debateram, é reproduzida agora a nota (respeitosamente, pela quantidade de adjetivos, mais parece um panfleto que uma notícia, mas enfim…) divulgada pela Assessoria de Imprensa do Sinprosm:

“Professores decidem se manter mobilizados
Garantir a autonomia das escolas e o respeito aos seus Planos Político-Pedagógicos, não aceitar a imposição da Secretaria de Educação de modificar a carga horária das disciplinas e o tamanho dos períodos escolares, rejeitar a implantação em 2006 do ensino fundamental de nove anos e promover debates com a comunidades escolar para garantir que o novo ensino fundamental quando entrar em funcionamento esteja adequado a realidade de cada uma delas. Essas foram as principais decisões tomadas pelos professores municipais em assembléia da categoria, realizada na tarde desta quinta-feira, pelo SINPROSM, no Clube Comercial.
Os professores consideraram que a proposta da Secretaria de Educação para que os períodos os módulos das aulas sejam alterados está chegando até as escolas de forma autoritária e desrespeitando o regimento escolar. Além disso, uma mudança sem uma maior reflexão e participação de todos os segmentos envolvidos gera descontentamento geral, pois a carga horária de disciplinas passará a ser afetada e consequentemente muitos conteúdos não serão vencidos. O papel da secretaria de Educação seria o de sugerir, mas não de coagir as escolas a aceitarem sua proposta. Como as direções estão se sentindo coagidas, por informações desencontradas do Secretário Municipal de Educação Pedro Maboni e a Diretora da Secretaria, estão pedindo que seja interrompido o Plano de Lotação de Pessoal até que uma nova reunião possa se realizar com a presença de ambos, além das direções e do SINPROSM, para sanar as dúvidas e garantir que seja respeitada a autonomia das escolas.
Quanto à Rejeição da implantação do ensino fundamental de nove anos em 2006, os professores, baseados em pareceres do Conselho Nacional de Educação decidiram opor-se a decisão da SMED e propor que o ensino em nove anos só seja aplicado a partir do momento que houver estudos, infra-estrutura e recursos humanos suficientes para tal. Os pareceres garantem que será dada infra-estrutura para as mudanças necessárias para a implantação do novo ensino fundamental, e do não recebimento dessa infra-estrutura pelas escolas, além da garantia do Conselho Nacional de Educação de que haveria discussões para que esse novo projeto fosse aplicado da melhor forma possível, discussões estas que em Santa Maria não existiram. Dessa amaneira os professores também decidiram que a formação não pode ocorrer às pressas, da maneira como os cursos estão sendo oferecidos, por isso está sendo solicitado a SMED que encontre momento mais oportuno para fazê-lo.
”

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