Prejuízo. Mídia grandona paga indenizações cada vez mais vultosas. E sempre por dano moral
Que a mídia grandona (e a nem tanto, também) ofende, denigre e prejudica pessoas é algo pra lá de velho. E que defende interesses (o que é legítimo) que não confessa (o que é abominável) também não chega a ser uma grande novidade. Que há alguns dos membros do clube que mantêm departamentos jurídicos que rivalizam com alguns setores essenciais ao negócio, igualmente já não espanta.
A diferença é que cada vez mais cidadãos recorrem à Justiça em busca de reparação. E têm vencido. É um dos lados bons, para a cidadania, normalmente desprotegida. Afinal, não se pode exibir e se utilizar de um poder desproporcional. E exercê-lo nem sempre com critérios morais e éticos adequados e necessários.
O problema é que só os grandões, invariavelmente, levam a melhor. Inclusive porque possuem meios para levar um processo às instâncias finais. O cidadão comum, pffff, este arregla – e até faz bem, para não ver o prejuízo agravado.
O fato é que, deduz-se de reportagem da revista especializada Consultor Jurídico, o orçamento das empresas tem que prever cada vez mais dispêndios para esse tipo de ação. Que, reconhecem os números, se reduziram. No entanto, os valores cobrados aumentaram.
E olha que o levantamento feito pela publicação (confira a sugestão de leitura, mais abaixo) se prende apenas aos números de ações de indenização por dano moral que têm como réus cinco dos maiores grupos de comunicação. No caso, Organizações Globo, Editora Abril, jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, e Editora Três. Imagina se descer um pouco no mapa. Ou subir. E vai encontrar problemas enfrentados por outros grupos regionais muito fortes. E que vêem crescer suas querelas nesta área. Vale para o Norte. E o Sul.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira a reportagem Custo da notícia – Aumenta valor médio de indenizações contra a imprensa, produzida por Márcio Chaer, diretor da revista especializada Consultor Jurídico.
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