É bom se preparar. Depois não diga não ter sido avisado. O reajuste salarial para os ministros do Supremo Tribunal Federal e para o Ministério Público, aprovado na noite de quarta-feira, pela Câmara dos Deputados, é só o começo – na medida em que aumenta o teto salarial de todos os servidores públicos brasileiros.
Veremos, obviamente (e é lícito que assim seja), uma série de pedidos de reajuste na mesma medida. Sem falar que há remunerações diretamente vinculadas, provocando uma pressão absurda e barulhenta de muitos setores. Entre eles, para exemplificar, os próprios deputados e também os senadores. Quando estes forem reajustados, repercute em praticamente todas as Assembléias Legislativas (inclusive a gaúcha) e num sem número de comunas, entre as quais Santa Maria.
Como vai ser, ainda veremos. Mas como foi já é possível saber. Confira os detalhes, na reportagem publicada pela versão online d’O Estado de São Paulo. O texto é assinado por Denise Madueño, com foto de Fabio Rodrigues Pozzebom, da Agência Brasil. A seguir:
“Câmara aprova aumento salarial para ministros do Supremo
Remuneração passará de R$ 24.500 para R$ 26.723; efeito cascata elevará gastos da União em R$ 283 milhões
A Câmara aprovou nesta quarta-feira, 9, o aumento salarial para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) dos atuais R$ 24.500 para R$ 26.723. Os deputados aprovaram também projeto semelhante fixando o salário do procurador-geral da República no mesmo valor. O reajuste é aplicado em cadeia para todos os procuradores e integrantes do Judiciário e vai aumentar os gastos da União em R$ 189 milhões com os magistrados e R$ 94 milhões com o Ministério Público, segundo cálculos de consultores da Câmara.
O salário do ministro do Supremo é considerado o teto salarial para todo o funcionalismo público dos três poderes, provocando uma pressão por aumentos assim que é reajustado. O reajuste de cerca de 9% foi menor do que o índice de 14,09%, pretendido pelo presidente do Supremo, ministro Gilmar Mendes, e pelo procurador-geral, Roberto Monteiro Gurgel Santos, nos projetos encaminhados à Câmara.
A votação foi simbólica, sem o registro dos votos no painel eletrônico, em uma sessão sem muitos discursos. O deputado Pedro Fernandes (PTB-MA) foi um dos poucos a se declarar contra o aumento – pensando em seu próprio salário. “Só serei favorável quando essa Casa tiver coragem de aumentar o salário dos deputados”, disse. O salário dos parlamentares é de R$ 16.512. Os partidos, exceto o PSOL, encaminharam a favor. O PSDB deixou os deputados livre para votar como quisessem…”
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mais um absurdo! que nós temos que aturar! eta mundinho de sanguessugas! bem dizer que falaram que isso é salário de fome. coitadinhos!
vão passa o mês com pão cacetinho e mortadela!