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O FATOR CIRO. Até que ponto o deputado pode atrapalhar (ou inviabilizar) Dilma

O deputado federal Ciro Gomes, do PSB, faz um estrago (de que tamanho, embora grande, ainda não se sabe) na candidatura Dilma Rousseff, do PT. Pelo menos no Nordeste, de onde ele é oriundo. Isso é certo. Significa que inviabilizará a ministra-Chefe da Casa Civil? Pouco provável. Até porque, consta, e ele não tem sido peremptório a respeito, não deu uma resposta efetiva e definitiva sobre uma possível candidatura ao Governo de São Paulo.

Ciro é um problema e tanto para Dilma, se mantiver sua postulação presidencial
Ciro é um problema e tanto para Dilma, se mantiver sua postulação presidencial

O “fator Ciro”, de todo modo, mobiliza os observadores políticos. Um deles, para este (nem sempre) humilde repórter, entre os mais lúcidos, é o jornalista Kennedy Alencar, da Folha de São Paulo. Confira, a propósito, o que ele escreve na seção “Pensata”, que assina na versão online do jornalão paulista. A foto é de Wilson Dias, da Agência Brasil. A seguir:

Ciro e lições de 1989

Parece que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se deu conta de que a tendência do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) é mesmo disputar o Palácio do Planalto em 2010. Talvez ainda venha a acontecer, dependendo da evolução da corrida eleitoral, uma tentativa de fazer da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a candidata única de todas as forças que apoiam Lula.

O presidente tem uma carta na manga. Tentar emplacar Ciro como vice de Dilma. Mas é uma articulação complicada, porque dificultaria muito a aliança formal com o PMDB, partido que deseja a vice para oficializar o apoio à candidatura presidencial da ministra.

A prioridade política de Lula é a aliança com o PMDB. Motivos: tempo significativo no horário eleitoral gratuito e a estrutura do partido mais enraizado no território nacional. Transformar a eleição presidencial numa disputa plebiscitária vem em segundo lugar.

Ciro discorda da tese de plebiscito. Discorda porque acredita que a tese é arriscada. E discorda porque ela é inconveniente ao seu plano de concorrer ao Palácio do Planalto. Já a hipótese de vice de Dilma… Mas, com já dito, isso dependeria de uma concessão que o PMDB hoje não está disposto a a fazer…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outros artigos de Kennedy Alencar, publicados na seção “Pensata”, na versão online da Folha de São Paulo.

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2 Comentários

  1. Tenho receio quando vejo esses psedo-esquerdistas fazerem comentários aqui no teu site. Esse rapaz do comentário abaixo, é o mesmo que no ano passado bradava aos quatro ventos na FAMES que jamais votaria no Pimenta pra prefeito… e o candidato dele era o Pozzobom. Pra quem queria votar no Pozzobom, o Ciro tá bom demais!

  2. esse cara não me convence, esteriotipo do duas caras, não sei em que lado confio.
    muito incoerente em suas palavras.
    tomara que não venha concorrer em 2010 pq desse jeito faz estrago!

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