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CÂMARA. Assume a 54ª Legislatura. Após longos anos, um gaúcho será presidente

Marco Maia: antes dele, só três gaúchos no cargo

Você sabe quantos gaúchos já presidiram a Câmara dos Deputados? Fiz uma rápida (e fácil) PESQUISA, e constatei: só três nascidos e domiciliados no Rio Grande comandaram a Casa que, na linha sucessória, só está abaixo do Presidente e Vice da República.

O primeiro deles foi Flores da Cunha, em 1955/56. Mas, atenção, era o vice, e assumiu por um período. Depois, o Rio Grande só teria um presidente da Câmara em 1981. Por dois anos, o santa-mariense Nelson Marchezan era o comandante do parlamento. Foi o penúltimo.

O último deixa a política neste 2011. É Ibsen Pinheiro, que presidiu a Câmara dos Deputados entre 1991 e 1993.

Só por aí já dá para entender a importância de um gaúcho ocupar o cargo. Nem que seja pela raridade. Ah, o nome é o do deputado federal petista Marco Maia, 45 anos e deputado desde 2005 – assumiu, então, como suplente do titular Ary Vanazzi, que havia sido eleito prefeito de São Leopoldo. Depois, se reelegeria em 2006 e 2010.

O metalúrgico Maia, por sinal, está no exercício do cargo de Presidente desde dezembro. Era o vice e assumiu após a renúncia do titular, Michel Temer, que foi eleito e empossado Vice-Presidente da República. E agora deve ser o quarto gaúcho presidir a Câmara.

Mais sobre a virtual eleição de Marco Maia, que deve acontecer nesta terça-feira, na abertura do ano legislativo, confira reportagem (por sinal, com alto teor de acidez e algum desprezo – e isso também precisa ficar claro) publicada no jornal O Estado de São Paulo. O texto é de João Domingos. A foto é de Luiz Cruvinel, da Agência Câmara de Notícias. A seguir:

Mais uma vez, comando da Câmara ficará com baixo clero

Pela segunda vez em seis anos, um racha no PT vai dar a um deputado oriundo do baixo clero a presidência da Câmara dos Deputados. Na terça-feira, o ex-metalúrgico gaúcho Marco Maia (PT) deverá ser eleito com mais de 400 votos, segundo previsão dos líderes partidários.

Mas, ao contrário do azarão do baixo clero Severino Cavalcanti (PP-PE), que em 2005 venceu dois candidatos petistas no plenário, o racha no PT que beneficiou Maia ocorreu no processo de escolha do candidato. Uma vez escolhido, ele passou a contar com o apoio dos 21 partidos que têm representação na Câmara dos Deputados. Além de Maia, o único deputado que anunciou candidatura é Sandro Mabel (PR-GO), embora sem apoio de sua própria legenda.

Maia conseguiu ser o candidato único da base aliada e da oposição porque teve paciência e tirou proveito das eternas brigas entre as correntes do PT. Sabia que era uma zebra, pois o favorito era o líder do governo, Cândido Vaccarezza (SP).

Sabia também que havia excesso de confiança por parte de Vaccarezza. Tanto é que, pouco antes da reunião que escolheu Maia, Vaccarezza tivera um encontro com seu colega do PMDB, Henrique Eduardo Alves, para assegurar mais uma vez que valia o acordo: agora, o presidente da Câmara seria do PT; daqui a dois anos, entraria um peemedebista…”

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