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POLÍTICA PICARETA. Saiba uma das razões para a necessidade da cláusula de barreira

Joaquim Roriz, por não ser o favorito do PMDB de Brasília, se mandou. Agora, nanicos “brigam” por ele
Joaquim Roriz, por não ser o favorito do PMDB de Brasília, se mandou. Agora, nanicos “brigam” por ele

Cada vez que se aprova algum tipo de restrição (como a impossibilidade de empossar eleitos para a função pública, se o seu partido não atingir, no conjunto, um determinado patamar de votos) ao pleno funcionamento das agremiações, não tarda e vem uma chuva de protestos. A ponto de se barrar qualquer chance de isso acontecer.

É verdade que há partidos que, talvez, não merecessem – por seu histórico de atuação ilibada. Mas eles não seriam proibidos de funcionar, apenas teriam que atingir um mínimo de apoio popular. Nãão adianta.

Então, ta. Por conta disso (e também pela ausência de caráter de uns e outros) o que se tem é uma verdadeira picaretagem política protagonizada pelos minúsculos. Alguns, mesmo pequenas, se tornam influentes porque se vendem por qualquer se me dá lá cá.

Estou mentindo? Então confira o que está acontecendo no presente momento, em que figuras ilustres precisam encontrar uma legenda (até 2 de outubro) para poder concorrer em 2010. A reportagem, publicada n’O Estado de São Paulo, é assinada por Leandro Colon, com foto de José Cruz, da Agência Brasil. A seguir:

Nanicos ”alugam” legendas para 2010

Na reta final da filiação partidária para as eleições de 2010, partidos nanicos estão entregando as legendas nos Estados a lideranças de peso em troca de dinheiro e potencial de votos nas urnas. Para assumir o comando dessas siglas pequenas sem perder o atual mandato, políticos driblam a legislação eleitoral, fazendo acordo com suas siglas atuais. O Partido Social Cristão (PSC) – cuja ideologia política é “colocar o ser humano em primeiro lugar” – já entregou os Estados de Alagoas, Piauí, Paraíba e fecha os últimos detalhes do Distrito Federal. Seu presidente nacional, Vitor Nósseis, não esconde que a estrutura financeira de um novo filiado é fundamental. “Como vou fazer as coisas sem recursos? Num relacionamento entre marido e mulher, se o dinheiro sai pela porta, a mulher sai pela janela”, disse em entrevista ao Estado.

O Partido da Mobilização Nacional (PMN) entregou o diretório de Brasília à deputada distrital Jaqueline Roriz – candidata a uma vaga na Câmara – e briga com o PSC pela filiação de seu pai, o ex-governador Joaquim Roriz, que deixou o PMDB. Ontem (quarta), Roriz deixou no ar a possibilidade ir para o PSC. “O partido tem o social no nome e o que mais quero ser é social, para ajudar os pobres”, afirmou.
Outras legendas, como PRTB, PSL, PRB, buscam a mesma estratégia pelo País. O projeto de poder dessas siglas é único e financeiro: eleger o maior número de deputados para aumentar os recursos recebidos do fundo partidário, distribuído conforme a composição da Câmara…”

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