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CONGRESSO. PT e PMDB jogam, jogam e jogam. Vale tudo pelo controle do parlamento

Esse é um período muito interessante da disputa política. Dois meses (e meio já foi) entre a eleição e a posse da nova Presidente da República. E três da assunção de uma nova Câmara dos Deputados e dois terços do Senado. Muitas peças se movem no tabuleiro, de maneira a se colocar em posição melhor, ao menos no início de um novo período de quatro anos.

É necessário, portanto, relativizar muito o que se lê, acerca das articulações em curso. Nem tudo o que parece, é. Assim como muita coisa ainda pode acontecer, sem que isso signifique uma conclusão. Exemplo: a disputa pelo poder no parlamento, tendo como protagonistas principais o PMDB e o PT, parceiros no Palácio do Planalto mas não necessariamente na instância legislativa.

Um dos movimentos realizados, e por enquanto não confirmado, é o tal “blocão” liderado pelo peemedebismo, na Câmara. Com todo o jeito de por um freio nos interesses petistas. Mas com muita cara de arma a ser utilizada na negociação.

Que, aliás, é o que parece defender, pelo menos aparenta, o ainda Presidente (e sempre poderoso) Lula. Saiba mais, de pelo menos uma parte do que ocorre, no texto publicado pelo repórter especial da Folha de São Paulo, Josias de Souza. A seguir:

Lula: PT deve respeitar ‘direito’ do PMDB no Senado

Na contramão dos planos do PT, Lula associou-se à pretensão do PMDB de indicar o próximo presidente do Senado, a ser eleito em fevereiro de 2011. Em movimento deflagrado na semana passada, o petismo passou a “exigir” que as presidências das duas Casas do Legislativo sejam negociadas em conjunto.

Deseja-se reproduzir no Senado o pré-acordo que prevê o rodízio no exercício da presidência da Câmara – dois anos para o PT, dois para o PMDB. Contrário à pretensão, o PMDB reagiu em dois lances. Num, relançou José Sarney para sua quarta presidência no Senado. Noutro, festejou a formação de um megabloco na Câmara com PMDB, PP, PR, PTB e PSC. Se vingar, soma 202 deputados.

Em diálogos privados, Lula diz que o PT erra ao esticar a corda. Precipita um debate que só deveria entrar em pauta no início do próximo ano. Acha que o acirramento de ânimos, inconveniente e prematuro, perturba o processo de composição do ministério de Dilma Rousseff…”

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