ELEIÇÕES 2010. Por que (também) é importante para Dilma ter apoio formal do PMDB
Não há um só observador político medianamente informado (e até nem muito informado) que desconheça o fato de o PMDB ser uma constelação de partidos que se mobilizam conforme a conveniência política da hora e do espaço geográfico. Assim, objetivamente, nenhuma outra agremiação conseguirá a adesão total do peemedebismo. Taaalvez, uma maioria. Ainda assim, será limitada. Aqui mesmo, em Santa Maria, para ficarmos na comuna, há gente do partido que fecha com Dilma Rousseff. Pouca gente, mas há. E a maioria é antipetista, até com algum ranço. Mas não é isso que está em jogo.
Então, o que motiva tanto o PT em geral e Dilma (e Lula) em particular a assediar e querer o apoio formal do PMDB? E mais: com o peemedebismo, inclusive por inércia, outras siglas (mais ou menos) importantes poderiam se aproximar? A explicação está em artigo assinado por Fernando Rodrigues, na Folha de São Paulo, reproduzido pelo jornalista Ricardo Noblat. A foto é de Wilson Dias, da Agência Brasil. A seguir:
“A maldição do PMDB
Faltam menos de 12 meses para a eleição de 3 de outubro de 2010. Todos os políticos já estão em seus partidos definitivos. Agora, as conversas sobre alianças vão se concentrar sobre o mais relevante: quem terá mais tempo de TV no horário eleitoral.
Quando Lula insiste no plano de ter o PMDB apoiando Dilma Rousseff para presidente, o interesse é o tempo de televisão que os peemedebistas podem oferecer. Nada mais. Até porque Michel Temer ou Henrique Meirelles, possíveis vices de Dilma, têm pouco a contribuir em termos de votos.
Essa é a razão do preço altíssimo pago por Lula até agora para manter viável essa possibilidade inédita de aliança no plano nacional entre PT e PMDB. Os peemedebistas dobram o tempo de Dilma na TV em 2010.
Como poder atrai poder, outras siglas tendem a se animar a ingressar nesse condomínio. Nas contas otimistas do comando petista, a candidatura governista ao Planalto pode ficar com algo entre 50% e 70% de todos os comerciais na campanha televisiva em 2010.
Seria um rolo compressor difícil de ser superado, sejam quais forem os concorrentes. Na ponta pessimista dessa estratégia petista está a dificuldade histórica de o PMDB conseguir se acertar nacionalmente para…”
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SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos produzidos e/ou comentados pelo jornalista Ricardo Noblat.
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