COLUNA OBSERVATÓRIO. “Conheça a Agenda Estratégica na versão de seis anos atrás”
A “Santa Maria que queríamos”, segundo o “Coração Valente”
A coluna não chega ao ponto (embora pudesse, talvez) de afirmar que bastaria só rever os indicadores econômicos e sociais. Não. Mas o que não dá é para esconder o fato: a Agenda Estratégica, que a prefeitura propõe elaborar, através da secretaria de Desenvolvimento e Inovação, e que tem neste sábado evento no Park Hotel Morotin, onde será decidida a “Visão de Futuro Compartilhada para Santa Maria”, está em grande parte (para não dizer totalmente) contemplada em trabalho realizado há exatos seis anos. Isso mesmo, seeeeis anos.
Então, amplamente discutido por inúmeras entidades, chegou-se a um documento de 55 páginas (que poderia virar um livro de 100, como Observatório anotou na época), com o significativo nome “Coração Valente”. O diabo (com o perdão da expressão) é que aquilo tudo propunha uma série de ações – que bastariam ser atualizadas, sem o salamaleque que se percebe nos dias que correm.
Repetindo: a coluna não é contra a Agenda. Mas teme que, a pretexto de reinventar a roda, se deixe de lado uma experiência marcante do passado recente da cidade. E que, é bom dizer, não tem nada a ver com o governo anterior – que, por sinal, também não deu muita bola (para não dizer nenhuma) ao trabalho concluído em novembro de 2003.
Só para constar, o “Coração Valente” foi bancado, sem qualquer ônus para o poder público, pelo Fórum de Entidades Empresariais. A comissão que elaborou o conjunto de deliberações, contou com Jair Behr, Cezar Ghem, Maria Inês Biscaro e Haroldo Pouey. O texto final, a coleta e sistematização dos dados ficaram por conta de Carlos Brasil Pippi Brisola. Coincidentemente, os dois últimos estão no primeiro escalão do governo que propõe, agora, a Agenda Estratégica.
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