Do jeito que são os costumes políticos brasileiros, recentes, nem tanto ou remoto, não é improvável que, mesmo morto vivo, totalmente encalacrado, o único governador do DEM no País, José Roberto Arruda, conclua seu mandato, que vai até o final do próximo ano.
Além da óbvia chantagem (dando ou não resultado) que o rapaz faz sobre a direção nacional do DEM (e que até já levou ao adiamento da solução final), há muitos instrumentos políticos e jurídicos, no âmbito da Câmara Distrital do Distrito Federal que podem e serão usados por Arruda.
Mesmo que tudo dê errado, ainda assim, não se descarta a possibilidade da conclusão do mandato. Exceto, claro, que, em função de toda a pressão pública, o homem resolva renunciar. É aí que entra o medo. E põe medo nisso. Quem explica tudinho é o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. A foto é de Valter Campanato, da Agência Brasil. Confira:
“Arruda receia impeachment e perda de foro especial…
Submetido a um processo acelerada deterioração política, o governador José Roberto Arruda já receia pelo pior. No seu caso, o pior seria a aprovação do impeachment na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Sem mandato, o governador perderia o foro especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Ficaria ao alcance de um juiz de primeiro grau. Algo que, na opinião de um auxiliar do governador ouvido pelo blog, o deixaria vulnerável a eventuais pedidos de prisão.
Impensável até a semana passada, a hipótese do afastamento passou a frequentar os cenários esboçados por Arruda e pelo grupo dele. Um grupo cada vez mais restrito. Já desembarcaram do governo Arruda quatro legendas com alguma expressão: PSDB, PDT, PSB e PPS. Na próxima segunda (7), a Executiva do PMDB-DF se reúne para decidir se mantém ou não o apoio a Arruda. Um pedaço do partido busca a porta de saída…”
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SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos publicados e/ou comentados pelo jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo.
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