CampanhaEleições 2010

SEM NOVIDADE. Prepare-se para uma campanha em que sobrarão calúnias. E até propostas

Algumas coisas simplesmente se repetem, no Brasil. É possível, aliás bastante provável, que a população não dê mais bola pra elas. E vêm tanto de quem é governo (aqui, lá ou acolá) quanto de quem quer chegar a ele (aqui, lá ou acolá). É a campanha eleitoral – qualquer delas – que permite, ou tolera, ou incentiva esse tipo de comportamento.

Assim, é melhor esperar e tentar discernir sobre o que é certo ou errado, sempre ressalvando que, em meio a tudo, se verá também um conjunto de propostas político-administrativas-parlamentares bem claras. Difícil, mas não impossível, é entendê-las. Temos que fazer um esforço para tanto, mas vale a pena.

Sobre essa circunstância bastante singular, vale a pena conferir a coluna “Coisas da Política”, do Jornal do Brasil, que nesta quinta-feira teve a assinatura de alguém que já vivenciou trocentas campanhas. No caso, o veterano jornalista Mauro Santayana. Acompanhe:

Contagem regressiva

O presidente Lula comentou, bem humorado, que, se a oposição continuar atuando assim, em breve ele terá 100% de aprovação popular. Melhor seria que os índices de aprovação não chegassem a tanto. Quando um governo, qualquer governo, está privado de oposição séria, costuma perder a cautela. Os adversários (e até os inimigos encarniçados) ajudam o homem de Estado, quando tocam na raiz dos problemas. Quando o governante não recebe reparos, e só colhe aplausos públicos e lisonjas em particular, abaixa a guarda e pode tornar-se vulnerável. A queda pode ser do tamanho da altura, de acordo com o ditado antigo.

Estamos em contagem regressiva, a caminho das eleições. Agora são apenas 11 meses e alguns dias que nos separam das urnas. Sabemos que estes meses costumam ser velozes e, sendo velozes, acidentados. Podemos aguardar o crescimento de denúncias de desvios de recursos públicos, de licitações fraudulentas, de extorsões, suborno, concussão. Sempre foi assim, e não será diferente. Também temos que nos acautelar contra as acusações forjadas, como as do Plano Cohen, da Carta Brandi, e tantas outras, que fazem parte da história obscura de nossas sucessões. É provável que personalidades dos partidos da base do governo, sem poupar o PT, venham a ser acusadas disso ou daquilo. Por mais imune seja o presidente, ele acabará atingido pelas acusações, que, ainda que não o visem, visam a candidatura de sua ministra.

Lula anuncia o propósito de sugerir ao Congresso que legisle para caracterizar a corrupção “crime hediondo”. Há circunstâncias que atenuam ou agravam os delitos, e há situações em que os atos de transgressão às normas sociais não chegam a constituir crimes, como…”

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