ELEIÇÕES 2010 (2). Na analogia com o atletismo, Ciro Gomes seria o “coelho”. É?
Pode não ser verdade. É provável até que não seja de “caso pensado”. Mas, de todo modo, faz sentido, e bastante, o raciocínio do jornalista político Rudolfo Lago, em artigo publicado pelo sítio especializado Congresso em Foco.
Ciro Gomes seria, no pleito presidencial de outubro, o equivalente ao “coelho” das provas de alta performance dos GPs de atletismo. É o sujeito contratado para correr muito no início, trazer a parceria junto e, quando a prova esquenta, cair fora, abrindo caminho para os verdadeiros competidores.
Tenho alguma dúvida a respeito. Entendo que Ciro gostaria mesmo de se colocar como candidato real ao Palácio do Planalto. Mas que de lago não é absurda, pode-se admitir. Para tirar uma conclusão própria, leia você mesmo o texto, com foto de Ricardo Stuckert, da SCS/Pr. Confira:
“Estará Ciro na tática do coelho?…
…É uma estratégia comum em corridas de longa distância. É usada também em provas de ciclismo, e mesmo no automobilismo em corridas tipo 24 Horas de Le Mans. Entre os competidores de uma mesma equipe, elege-se um para assumir um ritmo muito forte no início, acima do recomendável. É o chamado “coelho”. O objetivo é fazer com que os adversários o sigam, na disparada que ele dá. Passado um tempo de corrida, nem ele nem os adversários que caírem na artimanha vão aguentar o ritmo: vão cansar (ou, no caso das corridas de automóvel, vão quebrar), abrindo espaço para o integrante da equipe que estava mesmo destinado a vencer a prova, e que vinha atrás, num ritmo mais adequado.
O comportamento errático que o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) apresenta na corrida presidencial muitas vezes me dá a sensação de que, nessa disputa, ele na verdade pertença à mesma equipe de Dilma Rousseff, e que compete para fazê-la ganhar. Guardadas as diferenças que essa corrida tem para as corridas esportivas, Ciro parece fazer esse papel de coelho. Sua tarefa ali parece ser apenas embaralhar o jogo, confundir as coisas, aumentando as dúvidas que fariam com que os adversários demorassem a definir quem escalariam – se José Serra ou Aécio Neves – para enfrentar o candidato de Lula, pelas dúvidas sobre quais variáveis teriam que enfrentar…”
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SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens e artigos publicados pelo sítio Congresso em Foco.
Também acho que não é bem isso (embora não duvide). Mas … não sei pq, lembrei do Farret em 2004.