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Está na telona o início da história do cara – por Luiz Alberto Cassol

Eu sou um fã do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para mim ele é o cara! Gosto quando ele fala de forma franca e aberta. Como se posta frente a todos do mesmo jeito. Do entendimento de tudo o que representa. Nunca tantas pessoas, das classes mais desprovidas, foram incluídas nesse país. Se apropriaram da cidadania. Muitos outros méritos seu governo tem. Inclusão é o principal deles. Lula é um divisor de águas na nossa história. Respeito opiniões contrárias. Mas discordo de forma rigorosa.

Pois bem. O cara está no cinema. Fui assistir Lula, o Filho do Brasil, lançado nesse início de 2010. Produção baseada no livro homônimo da jornalista Denise Paraná e que tem a direção do cineasta Fábio Barreto, que, infelizmente, teve grave acidente de carro recentemente no Rio de Janeiro e ainda permanece em coma induzido.

Para escrever a biografia daquele que viria a ser o presidente do Brasil, a jornalista realizou várias entrevistas com Lula e mais tantas outras com seus familiares. A primeira edição do livro foi lançada em 1996.  O filme veio cercado de muita expectativa e alguma polêmica. Algumas críticas, após sessões de pré-estreia, no final de 2009, diziam que a adaptação das páginas para a tela não estava a contento.  Que o livro é mais completo. Mas isso me parece óbvio. Cinema é uma coisa. Literatura, outra. Sempre foi. Sempre será. Se nas câmeras a história está mais romanceada e mais sintética que nas folhas do livro, mérito na direção de Fábio Barreto e para o roteiro, escrito pelo próprio, somado a Denise Paraná mais Daniel Tendler e Fernando Bonassi.

O que vi na telona foi uma história cativante. Narrativa cinematográfica de qualidade. E não é apenas para os fãs de Lula. É para quem gosta de um bom filme. De cinema com emoção e reflexão. Cinema para entender uma trecho fundamental da história brasileira.  

Lula, o Filho do Brasil mostra desde o nascimento de Luiz Inácio até os seus 35 anos, quando recém perdeu a mãe e já um é líder sindical reconhecido.  O filme começa seus acertos pelo elenco. Todos estão sintonizados com a relevância do trabalho em que estavam envolvidos. Nessa aspecto, duas atuações merecem um registro extra.  O ator Rui Ricardo Dias sobressai interpretando Lula dos 18 aos 35 anos. São muito reais todas as suas fraquezas. Todas as suas alegrias. E mais: não podemos desconsiderar o grande desafio de personificar quem ele teve de representar.

E, somado a Dias, um dos grandes acertos foi o convite para que Glória Pires interpretasse Dona Lindu, mãe de Lula. Ciente da tarefa para a qual foi incumbida ela fixa de vez seu nome na filmografia brasileira. Desde sua primeira aparição no filme e, durante toda a trama, Glória Pires impregna a tela de radicalidade e afetividade. E isso é fundamental. É sabido de todos as referências positivas que Lula faz sobre o exemplo da mãe. A participação marcante em sua vida.

Outra aspecto relevante de Lula, o Filho do Brasil é a entrada de cenas reais de documentários feitos na época que o filme retrata. As cenas reais intercaladas com as ficcionais tiram o fôlego. Principalmente os grandes encontros e tomada de decisões durantes as graves dos metalúrgicos do ABC paulista.

Tudo isso vêm ao encontro do maior mérito do filme: a forma simples de sua narrativa. Revelando para muitos, através da ficção baseada em fatos reais, o início da trajetória de vida de um dos principais líderes mundiais. Não é o Lula presidente que as lentes revelam. É Luiz Inácio. Seu início. Os questionamentos. Fraquezas. Pequenas vitórias. Inseguranças. Superação. É Luiz Inácio começando a entender o que seus pares e o destino tinham lhe reservado: ser LULA!

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