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Defesa. Jobim assume a bronca. Se tiver sucesso, pode se credenciar a vôos mais elevados

Daqui a pouco, às 4 da tarde, o santa-mariense Nelson Azevedo Jobim assume o ministério da Defesa. Deixa o posto o já desgastado Waldir Pires, derrubado pelo apagão aéreo, combinado com o acidente da TAM que matou cerca de 200 pessoas (o número, até agora, ainda é desconhecido).

 

Jobim, segundo todas as informações disponíveis, foi convidado duas vezes antes, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Só na terceira, ontem à noite, topou a bronca. Sim, a bronca. Não existe, hoje, setor mais conflagrado no governo Lula que o enrosco da aviação civil.

 

É (mais um) grande desafio do ex-deputado federal, ministro da Justiça no governo Fernando Henrique, ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal (com uma passagem regimental à frente do Superior Tribunal Eleitoral).

 

Muito haverá de se falar e escrever a respeito. Inclusive aqui. Retomarei a questão. Até porque, se Jobim tiver sucesso na sua missão pra lá de espinhosa, pode se credenciar a vôos (com o perdão do trocadilho) ainda mais elevados. Presidência da República? Já há quem fale, mesmo o homem ainda não tendo sentado na cadeira ministerial.

 

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a reportagem “Planalto confirma saída de Pires; novo ministro toma posse às 16h”, da Folha Online.

Leia também o que escreveram os analistas Josias de Souza (“Jobim cede a apelo de Lula e vai para a Defesa”: aqui) e Ricardo Noblat (“Jobim senta na cadeira de Waldir de olho na cadeira de Lula”: aqui)

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