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ARTIGO. Professores municipais, “balão encalhado” e Rapunzel do conto de fadas

Recebi, e reproduzo a seguir, sem qualquer comentário adicional (este fica para os leitores), artigo assinado pelos professores municipais Geraldo da Silva, Odete de Carli e Suseti Flôres. Acompanhe:

“O que está acontecendo em Santa Maria?

Como todos já sabem, nos últimos dias, mesmo com o vento, alguns balões se arriscaram a subir em Santa Maria. E um desses balões encalhou no centro da cidade. Muito bem, quando as condições do tempo não são favoráveis os balões encalham! O que tem de inusitado neste fato?   O inusitado é que não foi só o balão que encalhou, pois junto com este balão tem muita coisa encalhada em nossa cidade como, por exemplo, o reajuste dos professores municipais, a implementação do piso salarial para o magistério, o programa Mais Educação, a falta de funcionários nas escolas, as tais promessas de valorização da educação.

E para completar, alguns professores se sentem presos, mas não na cesta do balão encalhado. Estão presos numa torre feito Rapunzel como no conto de fadas. E o pior: seria Rapunzel sem tranças para jogar e poder se livrar do mal. O mal que faz ao professor a falta de condições de ter acesso ao lazer e a cultura por causa de baixos salários.  Será que agora os professores terão que pedir uma bolsa cultura para o Governo Federal para poder adquirir livros, revista, jornais, vídeos e ter direito ao lazer?

Vamos analisar: Se os professores estivessem presos na cesta do balão encalhado, não seria bom, mas pelo menos teriam uma visão panorâmica da cidade, acompanhariam os acontecimentos. É, mas os professores não estão no ar com aquele vento gostoso batendo no rosto e o olhar no horizonte! Estão na torre, sim, feito Rapunzel sem comunicação, apreensivos, preocupados sem saber o que vai acontecer!

Sim, uma torre sem saída, tal qual ao conto de fadas, sem recursos para se libertar da falta de lazer, cultura, ESPERANÇA.

Ou ainda resta uma esperança? O conto continua ou será um balão SURPRESA? E que surpresa seria?  O índice salarial, a implementação do piso do magistério? Ou seria um balão grande, colorido, bonito, daqueles que todas as pessoas sorriem e se encantam ao olhar para o céu!

Realmente, esperamos visualizar um balão que traga esperança aos nossos corações e que tal qual o conto de fadas, nosso final seja feliz, muito feliz!”

Por Geraldo da Silva, Odete de Carli e Suseti Flôres

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Um Comentário

  1. Quero registrar minha admiração aos autores do texto postado nesta seção da coluna, reiterando que realmente estamos vivendo um verdadeiro caos na educação municipal. Não quero acreditar que para conquistar a lugar de prefeito municipal é preciso mentir, enganar e enrolar as pessoas de bem, mas realmente o “inusitado” em Santa Maria está acontecendo: um político que se diz respeitado e cumpridor da sua palavra e promessas fazendo o “culto da negação” e pregando qualidade sem compreender o que isso significa para a educação.
    Sr. Prefeito Cesar Schirmer: quero lhe informar, caso não saiba, que qualidade está relacionada a condições de trabalho, qualidade tem a ver com valorização profissional, qualidade se traduz contrapartida do poder público municipal às políticas educacionais vigentes para que aconteçam, qualidade significa aluno na escola com bons espaços físicos, merenda todos os dias, higiene e atendimento apropriado ao espaço público…
    Sr. Prefeito, a escola é um verdadeiro espaço público de cultura, de aprendizado, de trocas e emancipação. Porém, ela não pode ser preterida por demagogia, politicagem, burrice, teimosia e auto-suficiência de poucos que se dizem entender a educação mas não encontram o rumo certo porque não conhecem, não estudam, não priorizam ou melhor, priorizam sim outras coisas com a verba da educação.
    Pergunto: Onde estão todos os programas educacionais que estavam sendo implementados pelo Secretário de educação anterior? O que a Sra. Secretária Interina está fazendo de “pedagógico” junto ao município de Santa Maria?
    Jurisdição ela pode entender, mas de educação, de políticas educacionais tenho sinceras dúvidas, considerando as prioridades dela. Colocque-a sim para “arrumar a educação” como ela mesma vem dizendo aos quatro cantos, mas para arrumar os recursos humanos somente, pois de pedagógico heheheeeee, não domina, não compreende. E pior, está muuuuito mal assessorada! E tenho dito!

  2. Hahahaaaa… Você é muito feliz palavras Rogério!
    A Torre de Babel traduzida pela prefeitura se concretiza em várias facetas: autoritarismo dos secretários Pippi e Lemos; a soberba e impáfia da procuradora e secretária interina de educação (se é que não é mais alguma coisa lá dentro!); pela desestruturação do gabinete do prefeito; pelo desconhecimento do prefeito e sua então equipe das políticas públicas atuais; pelo não cumprimento da legislação, somente cumprida quando convém ou tendenciosamente (desvirtuada e interpretada do jeito que o “chefe” quer pela procuradoria); plea falta de prioridades pela administração… E assim vai Rogério, a Torre de Babel a qualquer momento pode cair e daí meu amigo não vai sobrar pedra sobre pedra!

  3. Fazendo uma analogia ao ótimo texto dos professores, eu diria que o problema está em outra torre. A Torre de Babel que é a prefeitura. Com a desculpa de que estavam fazendo uma grande coligação em prol de Santa Maria, juntaram tudo que era força política disponível e montaram o frentão. O único objetivo era tirar o PT da prefeitura. Agora, lógico, não conseguem contentar todo mundo, pois cada um fala uma língua.
    E, para agravar, o chefe maior já elegeu o seu queridinho e quer que toda a máquina trabalhe apenas para a candidatura do secretário de quase todas as pastas. As divergências, por óbvio, vão aparecendo e ao que tudo indica esta gestão passará os quatro anos sendo empurrada de fora para dentro, pois o que se viu até agora? Se não é o governo federal e o pessoal do PT que eles tanto queriam tirar da prefeitura, simplesmente nada teria acontecido nesta cidade. A não ser a importação de um secretário réu confesso sobre má utilização do dinheiro das estatais, mais nenhuma iniciativa própria se viu neste governo. Aliás, este secretário vai embora e…e…e… nada? O que mesmo ele veio fazer aqui?

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