PELO SIM, PELO NÃO. Meirelles deixa o Banco Central. Resta saber a que cargo concorrerá
É verdade que o peemedebismo governista (que, aparentemente, é maioria na sigla) já deu um chega-pra-lá no sujeito – fechado que está em torno do nome de Michel Temer, presidente da Câmara dos Deputados, como o favorito para ser o vice de Dilma Rousseff, na dobratinha PT/PMDB para o Palácio do Planalto.
Por conta disso, Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, pode concorrer ao Senado por Goiás. E é o que tem dito, diretamente ou por seus aliados. Entre os quais, consta, estaria o próprio Luiz Inácio Lula da Silva. De todo modo, apesar de tudo, os rumores seguem. E, pelo sim, pelo não, talvez não seja o caso de descartar o nome dele.
A propósito, em todo caso, da desincompatibilização, necessária para quem pode ou pretende concorrer em outubro, independente do cargo, acompanhe reportagem publicada n’O Estado de São Paulo. O texto é de Fernando Nakagawa e Sônia Racy, com foto (de arquivo) é de Elza Fiúza, da Agência Brasil. A seguir:
“Meirelles deixa BC para concorrer ao Senado…
Os nove pontos de vantagem que o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), abriu sobre a ministra Dilma Rousseff (PT), segundo pesquisa Datafolha divulgada no sábado, redobraram no presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, a expectativa de sair da instituição nesta semana e se tornar candidato a vice na chapa da pré-candidata do PT ao Planalto.
O Estado apurou que Meirelles deixa o BC na condição de político filiado ao PMDB que, formalmente, vai disputar uma vaga ao Senado por Goiás. No fim de semana, às vésperas do prazo final para a desincompatibilização do cargo, Meirelles esteve em Goiânia e consultou a família sobre a decisão de deixar o BC e voltar à vida pública, enfrentando mais uma campanha. Em 2002, ele foi o deputado federal mais votado de Goiás, elegendo-se pelo PSDB. Logo depois, embora as urnas o tivessem transformado em um banqueiro tucano, o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, escolheria seu nome para assumir a presidência do BC do governo petista de Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao Estado, Meirelles afirmou ontem que a decisão de deixar o BC “só será tomada nos próximos dias”. Assessores do Planalto dizem que o martelo será batido após encontro, nesta semana, com o presidente Lula, mas, na prática, a conversa final seria apenas “uma despedida”. O nome do economista gaúcho Alexandre Tombini, 46 anos, diretor de Normas, continua sendo o mais cotado para substituí-lo no comando do BC…”
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