AssembleiaEconomiaTrabalho

PISO REGIONAL. Audiência na Assembléia expõe posições inconciliáveis entre empresários e trabalhadores

Como já escrevi aqui, se dependesse das lideranças empresariais, sequer haveria o piso salarial regional. De outro lado, representantes dos trabalhadores gostariam de um aumento mínimo de 14%, a partir de 1° de maio. A discussão do tema, aliás, se deu nesta quarta-feira, na Assembléia Legislativa – que é quem, em última instância, decidirá sobre o quanto. Hoje, na menor faixa, o piso é de R$ 511.

Ficou claro na audiência pública: da forma como a situação está posta, não há acordo

Pois bem, como o esperado, tanto os empresários (contra o piso), quanto os trabalhadores (por 14%¨) mantiveram suas posições, na audiência pública promovida pela Assembléia Legislativa (que é onde tudo se decidirá), nesta quarta-feira.

O que tem de diferente, então? Simples: até aqui, a governadora enviava uma proposta já discutida (sempre descontentando um ou o outro lado, quando não ambos) e os deputados terminavam o seu trabalho, aprovando ou até, na negociação, modificando. Desta vez foi diferente. Foi apenas a revisão constitucional de 4,31%. E a discussão ficou toda no parlamento.

E é sobre isso e a opinião de todas as partes, na audiência pública, que a Agência de Notícias do Legislativo produziu extensa reportagem e que vale a pena conferir. O texto é de Marinella Peruzzo, com foto de Marco Couto. Acompanhe:

Trabalhadores pedem envio imediato da proposta do governo quanto ao piso regional

A expectativa em torno da proposta do governo sobre o reajuste do piso salarial regional foi tema de audiência pública da Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável, na manhã desta quarta-feira (28), no Espaço da Convergência, da Assembleia Legislativa. O debate, proposto pelo deputado Heitor Schuch (PSB), reuniu representantes dos trabalhadores e do empresariado gaúcho, além do proponente e dos deputados Adolfo Brito (PP), presidente da comissão, Adão Villaverde (PT), Ronaldo Zülke (PT), Francisco Pinho (DEM), Raul Carrion (PCdoB) e Luiz Fernando Záchia (PMDB).

Abrindo os trabalhos, o deputado Adolfo Brito informou que o piso hoje está em 511 reais, na categoria mais baixa, e 556 reais, na categoria mais elevada. Heitor Schuch lembrou que em 2001, quando foi criado, o piso no Estado era o mais elevado no país, posição que perdeu ao longo dos anos. “Tivemos o maior piso e hoje estamos carregando a lanterna”, comparou o parlamentar. Segundo ele, o tema não é novo: “Envolve 1 milhão de trabalhadores e volta à pauta com a proximidade do Dia do Trabalho, em 1º de maio (data a partir da qual o reajuste a ser negociado passa a vigorar)”. Schuch informou já ter sido aprovada, por meio de projeto de lei, a mudança desta data-base, que passará a ser 1º de março em 2011 e 1º de janeiro em 2012.

O deputado Adão Villaverde (PT) apontou a necessidade de se exigir do governo do Estado o envio imediato da sua proposta de reajuste para que as entidades e os deputados possam discutir com base em dados concretos. “(O governo) não pode mandar na segunda, na terça, na quarta da semana que vem, como tem sido a prática, tem que enviar imediatamente para que possamos fazer uma discussão real”, declarou…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.

SIGA O SITÍO NO TWITTER

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo