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Votos e candidatos – por Gilson Piber

O mês de abril chegou com temperaturas baixas pela manhã e elevadas à tarde em Santa Maria. O outono pré-eleitoral já deixa, igualmente, muita gente nervosa e angustiada no Coração do Rio Grande. A peleia, principalmente nos bastidores, coloca opositores e até aliados em uma guerra nada fria e muito menos santa. Farpas são trocadas. Todos estão de olho em 3 de outubro, data da votação que vai definir os escolhidos para a presidência do Brasil, os governos estaduais, o Senado, a Câmara Federal e as assembleias legislativas.   

Até o dia 11 de abril, o Tribunal Regional Eleitoral do RS registrava 8.053.649 pessoas aptas a votar em outubro. Deste total, 4.181.620 são do sexo feminino e 3.872.029 do masculino. O número de eleitores analfabetos chegava a 249.399, enquanto o de menores (16 a 17 anos) atingia 113.880.  Em Santa Maria, os dados eram os seguintes: 191.621 eleitores na totalidade, sendo 102.948 mulheres, 88.673 homens, 4.389 analfabetos e 1.948 menores.

Os números parecem ser interessantes, mas numa luta quase fratricida entre vários partidos e candidatos locais, arrancar de Santa Maria com uma boa votação é uma tarefa difícil. Assim, ouso afirmar que muita gente boa vai ficar pelo caminho. Não há votos suficientes para todos, bem como vagas disponíveis para ingresso, principalmente no Legislativo estadual e na Câmara Federal.

Fez certo o Doutor Farret, que engoliu sapos e foi bombardeado durante um ano e três meses como vice-prefeito e secretário municipal da Saúde.  Tirou o time de campo na disputa para o parlamento gaúcho e vai tentar uma boa colheita, a partir de agora, na pasta da Saúde. Resta saber para onde vão migrar os votos de Farret em outubro. Muito candidato está de olho. Na eleição de 2006, Farret obteve 26.925 votos só no município.

Enquanto isso, o espelho retrovisor segue em alta na Prefeitura de Santa Maria, mesmo que o prefeito tenha dito que tal prática estava abolida a partir deste ano. Agora, a administração anterior é responsabilizada pelo fato de as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não andarem na cidade. Naquela época, elas andavam, e até de forma satisfatória. O que houve? Abril promete. Isso que a eleição é só em outubro.

Gilson Piber – [email protected]

 

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