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Sobre os números apresentados pela Coordenadoria de Defesa do Consumidor (http://www.santamaria.rs.gov.br/docs/not_19794.pdf), algumas análises são possíveis:
• Com os números apresentados não podemos concluir quais as empresas, nas palavras do Claudemir, são as “menos queridas” pelos consumidores (https://claudemirpereira.com.br/2010/05/consumidor-telefonicas-e-supers-lideram-lista-de-queixas-dos-santa-marienses/ ). Os números são absolutos e não apresentam uma relação com o número de clientes destas empresas. Por exemplo: O número de reclamações registradas para a “Oi-BrasilTelecom” foi de 447; da “Claro” foi de 92 e do Carrefour foi de 86 reclamações. Olhando estes números poderíamos erroneamente avaliar que a Oi-BrasilTelecom é a “menos querida” pelos seus clientes. Mas será que a relação número de reclamações por números de clientes do Carrefour não é mais elevada do que a da Oi-BrasilTelecom? Não sei. Não tenho como avaliar. Portanto, os dados são importantes, mas não servem para ordenarmos a qualidade dos serviços fornecidos pelas empresas aos seus clientes.
• Outro fator que me chamou a atenção é a parcela de reclamações que foram colocadas na condição de “Arquivadas por Desinteresse”, ou seja, reclamações que o consumidor não compareceu em trinta dias da data de reclamação. Do total de 2081 reclamações, 1001 foram “Arquivadas por Desinteresse”, ou seja, do número de reclamações realizadas ao PROCON, 48,10% não são levadas adiante por desinteresse do reclamante. Quase a metade. Informação relevante a ser trabalhada pela Coordenadoria deste órgão. A final, por quais motivos o cliente que, após tomar a decisão de reclamar ao PROCON, simplesmente desiste?
@Luiz Reffatti
Confesso a minha total ignorância sobre a legislação eleitoral. Quando busco alguma informação, a prática que vemos por aí me deixa mais confuso ainda. Dias destes ouvi um juiz eleitoral falando que, neste momento, os pré-candidatos não poderiam fazer menção aos seus programas eleitorais e nem promessas de realizações para serem cumpridas caso eleitos. Aí assisto ao José Serra não só fazendo propaganda aberta aqui no estado, inclusive prometendo obras como a segunda ponte sobre o Guaíba. Tudo gravado, sem nenhuma preocupação do “pré-candidato”. E, aí….?
Quanto ao outdoor, no dia da mulher, em março, também havia alguns espalhados pela cidade. Inclusive “junção” no calçadão, com distribuição de “mimos” para as mulheres ocorreu. E daí…?
desculpem minha ignorância jurídica/eleitoral, mas … por quê outdoor de homenagem ao dia das mães (com o nome do sujeito) não é propaganda eleitoral?