FRASE ARRISCADA. José Serra, candidato do PSDB à Presidência: “não sou governo nem oposição”
Se você ler apenas o noticiário feito no Rio Grande do Sul, da presença na capital gaúcha do candidato do PSDB, José Serra, naturalmente terá uma visão enviesada. Não errada, necessariamente. Mas o foco é outro. E, assim, é interessante, sempre, dar uma conferida no que chamo de “olhar de fora”. Aí, na pior das hipóteses, concordando ou não, o viés sempre será outro.
É o caso, por exemplo, da tergiversação do ex-governador paulista sobre determinados temas. E isso, que não necessariamente foi captado pela mídia gaúcha, pode aparecer de outra forma noutros veículos, digamos, forasteiros. Talvez seja o caso, então, de examinar a reportagem publicada na versão online d’O Estado de São Paulo. O texto é de Sandra Hahn e Carolina Freitas. Confira:
“Serra diz que não é nem oposição nem situação
O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou hoje (quarta) que não se considera nem como oposição nem como situação em relação ao governo. “Eu não me coloco como oposição nem como situação”, disse, em entrevista a veículos da Rede Record em Porto Alegre (RS). “Eu me coloco como um candidato para o futuro”, acrescentou, ao responder a uma questão sobre o fato de prometer preservar programas do governo Lula e, ao mesmo tempo, se colocar como oposição.
“Política para mim não é Fla-Flu, não é Grêmio versus Internacional”, prosseguiu, recorrendo à rivalidades de clubes de futebol. Serra citou, como exemplo da sua atitude, seu comportamento durante o governo Fernando Collor de Mello, quando era líder de seu partido, opositor ao governo na ocasião. “Ninguém me viu trabalhar lá pelo quanto pior melhor”, afirmou.
Na entrevista, Serra elogiou a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), do ponto de vista administrativo, e negou preocupação da cúpula do partido com o desgaste sofrido pela correligionária por causa de denúncias contra seu governo. “Não há essa preocupação”, afirmou. “A Yeda submeteu-se à…”
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Rogério tanta magoa com a governadora, só você esqueceu como eram os governos passados e o estado e como ele está agora , a entendi !!! foi uma mulher que teve a coragem de fazer o que muitos assim não tiveram a coragem de fazer. só para relembrar. quero trazer a memória oque nos traz a esperança de um estado sem divida e com credito.pois devemos enxergar as coisas não só como radicais partidários mas como cidadãos e não só atacar quem fez muito pelo estado e principalmente pela nossa cidade.
hum abraço.
ele não é governo pois seu partido não está no governo.e não é oposição pois não tem como ser oposição ao governo do pt que segundo fernando henrique foi uma continuação de seu governo.ambos pt e psdb fizeram um governo parecido.
Sim ele foi tão Zen que aproveitou a politica econômica que tanto o PT combateu, soh para lembrar, o Plano Real, a Lei da Responsabilidade Fiscal e outras cositas más! Esqueçamos o Luiz Inácio Lulla da Silva, afinal os candidatos são Dilma e Serra, e não FHC e Lulla. Pelo discurso do Serra quase nada vai mudar. Soh falta o Serra fazer a ” Carta ao povo Brasileiro”. Vamos ver oque vai acontecer pelo jeito muito pouco ou quase nada irá mudar. Nem Serra e nem Dilma.
@Saul
Quando digo “quem ele indicar”, trata-se do óbvio, se Dilma é a candidata do PT, por consequência tem sim a indicação de LULA, apenas isto. Outra: uma coisa é ser Zen, outra é ser sabonete. Prefiro Zen com posição. Se lembram Lula disse a vida inteira: Fora FMI! E de maneira Zen, ele não fez isto?
Abraço
Bom dia.
Eh ruim heim! Pôxa que discurso mais safado, não ser nem situação nem oposição. Isso faz parte, lulla também usou das artimanhas da politica para se eleger, quando criou o Lulla zen, Lulla paz e amor. Bah meu fraterno essa do Lulla indicar quem irá lhe substiruir eh cruel, por favor não faça eu lembrar da Redentora de triste memória, quando quem saía indicava quem entrava, assim não vale!
ET.
Talvez como o Governo Lulla aproveitou o lado bom dos Tucanos ele esteja querendo dizer que fará o mesmo com
as coisas boas do Governo Petista.
Nem Serra, nem Dilma.
O mesmíssimo discurso de Fogaça para tirar o PT da prefeitura de Porto Alegre. Depois de eleito termina com programas sociais, faz tudo ao contrário do que dissera. É o discursinho para enganar o eleitorado, querendo ficar bem com todo mundo, ser o “apaziguador”, o bom moço. O que fica é que, se nem ele tem o que dizer de mal do governo Lula, então deixa como está e com quem Lula indicar e pronto! Alguém teria que avisar a ele que isto, para nós gaúchos, chama-se ficar “encima do muro” e que não somos muito simpáticos a este tipo de política. Outra coisa: É impressão minha ou ele, nesta visita, não abraçou tanto assim a causa de Yeda?