NÃO CUSTA LEMBRAR. Ainda o acordo “café com leite”. Não será pior a emenda que o soneto?
Confira a seguir trecho de nota que publiquei na madrugada de 19 de maio de 2009, uma terça-feira:
“Eleições 2010. Chapa puro sangue do PSDB, se confirmada, pode ser problema. E não uma solução
Como você leu aqui, na madrugada passada, o PSDB, em negociação conduzida pelo presidente de honra da agremiação, Fernando Henrique Cardoso, deverá anunciar até setembro um acordo entre os dois principais pretendentes à candidatura presidencial em 2010. Pelo que escreve o jornalista Kennedy Alencar, da Folha de São Paulo, José Serra será o candidato a presidente, tendo como vice seu oponente interno Aécio Neves.
Ainda que o governador mineiro tenha contestado a notícia e tenha considerado o tal acordo uma piada, vamos combinar que, até aí, tudo bem. Afinal de contas, após o primeiro revés de Serra, em 2002, derrotado por Lula, o tucanato colecionou uma série de desavenças em nível nacional e que provocaram, inclusive, a sova de votos recebida por Geraldo Alckmin, em 2006. Ganhar, dificilmente o atual secretário de Desenvolvimento de Serra, no governo de São Paulo, ganharia. Mas o fiasco, é unânime o entendimento, seria menor…”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, e ainda que não tenha se confirmado a informação do jornalista da FSP (pelo menos não em setembro passado), volta à discussão a possibilidade da dobradinha Serra/Aécio. Curiosamente, não se vê qualquer manifestação do ex-governador mineiro, dando a clara impressão que se está “plantando” uma possibilidade. Inclusive por que, é o que aparente, o retorno do assunto se deve exatamente no momento de um nítido tastaveio da candidatura Serra, mostrado pelas pesquisas eleitorais. De todo modo, persiste a pergunta: a emenda não poderá ser pior que o soneto?
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