SEM OUTRO JEITO. Candidatos precisam fazer dobradinhas em todo o Estado. Pimenta já fechou 17
Na campanha eleitoral deste ano (e o fenômeno já havia acontecido em 2006, mas talvez com menor intensidade), os candidatos a deputado federal que se pretendam competitivos são obrigados a buscar votos em todo o Rio Grande do Sul. Ou, pelo menos, não apenas numa única cidade ou região.
São raros os casos em que uma comunidade (e Caxias do Sul e Porto Alegre talvez sejam as únicas) consegue fazer um deputado federal apenas com os votos locais. Ainda assim, será apenas um. Não é o caso, e já faz tempo, de Santa Maria.
Só para lembrar os últimos casos, Cezar Schirmer (suplente em 2006) fez a maior parte dos seus mais de 74,6 mil votos bem longe de Santa Maria. O mesmo aconteceu com Paulo Pimenta, do PT, com seus 104,4 mil votos totais.
O fenômeno está se repetindo, com maior intensidade, agora, em 2010. O petista, que busca a reeleição, já fechou, segundo informações que colhi agora há pouco, nada menos que 17 dobradinhas em todo o Rio Grande do Sul. Parcerias consolidadas, como me disse o próprio.
Uma delas, obviamente, em Santa Maria, com o ex-prefeito Valdeci Oliveira. Outra em Bagé e aquela região, com Luiz Mainardi. Mas também em outras regiões mais distantes.
Isso pode ser entendido, inclusive, pelo roteiro feito pelo parlamentar nos últimos dois dias, em que passou pela região metropolitana e o litoral norte. Em Canoas, foram atividades com o prefeito Jairo Jorge e o candidato a deputado estadual Nelsinho Metalúrgico. Já no litoral, em Torres, as ações foram em conjunto com o candidato ao Senado Paulo Paim e a candidata à Assembléia, Nilvia.
Quer dizer, se não for assim, o trabalho para se eleger (ou reeleger) ficará bem mais complicado. Atenção: isso vale para todos, mas não há dúvida que Pimenta, pelo menos, já tem situação bem mais consolidada, o que lhe coloca numa situação melhor para atingir o seu objetivo.
EM TEMPO: as fotos que ilustram esta nota são de André Lima.
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