LITERATURA. Vêm aí duas obras de Adede Y Castro. Uma delas, um instigante romance jurídico
O promotor de Justiça João Marcos Adede Y Castro é figura das mais conhecidas na cidade. Não tem, na avaliação claudemiriana, muita preocupação com a polêmica que pode criar – desde que possa manter suas convicções, obviamente respaldadas no conhecimento jurídico. Que, diga-se, exercita não apenas na Curadoria de Defesa Comunitária, mas também nos bancos escolares, como professor ou aluno – é, presentemente, doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade del Museo Social Argentino, de Buenos Aires.
É, também, prolífico autor, e não apenas de obras técnicas, como se poderia supor. Veja-se o caso dos dois livros a ser lançados agora em agosto, em Santa Maria. Será durante a 24ª Jornada Jurídica que acontece na Ulbra entre 9 e 11 de agosto, em promoção da subsecção da OAB em Santa Maria e de todas as faculdades de Direito da Boca do Monte.
Um deles é “Direito ambiental positivo versus princípios de meio ambiente: um falso dilema”. Trata-se, aqui, de obra jurídica em que, nas palavras de Adede Y Castro, examina a “possibilidade de convivência entre as leis e os princípios de direito ambiental, assim como a necessidade de equilíbrio entre os interesses econômicos de produção e consumo e a proteção dos recursos naturais”. O livro ainda está na fase de produção gráfica, devendo ser comercializado a partir de meados de julho, através da editora paulista LTR.
O outro já está disponível. É publicado pela Editora Juruá, de Curitiba. O título não poderia ser mais elucidativo: “Justiça!”. E se trata de incursão do Promotor pelo romance “jurídico”. Para facilitar, reproduzo sinopse constante do sítio da editora (AQUI):
“Um crime de morte nas dependências da Suprema Corte da Nação revela os bastidores do Poder Judiciário, as lutas pelo poder real entre três personagens do mundo jurídico. Um juiz de direito, um promotor de justiça e um advogado cruzam suas existências nas varas e tribunais, revelando qualidades e defeitos que ficam escondidos da sociedade. Chegam à Suprema Corte como Ministros e se engalfinham em luta pessoal pelo Poder, esquecendo suas responsabilidades com a sociedade. Um quarto personagem, guarda de segurança da Suprema Corte, que tentou ser bacharel em direito e teve sua carreira interrompida por fraudes que, de uma forma ou de outra, tiveram a participação dos magistrados, acompanha toda esta trajetória, revelando seus dramas pessoais e seus sonhos. Ao final, o que se tem é um retrato fiel do sistema judiciário, com todas as suas qualidades e mazelas.”
COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: Que tal?
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Amigo cada vez te admiramos maisss. Não esqueceremos nenhum momento juntos, tivemos o previlégio de conhece-lo bem, essa pessoa maravilhosa. Um forte abraço. Claudio e Marcia
Sandro, não se trata de coragem, apenas responsabilidade. O cara mais medroso que existe sou eu, só que eu desenvolvi uma enorme capacidade de esconder. Mas, a idéia de escrever alguma coisa sobre improbidade administrativa existe, é claro, sem revelar nomes, mas contando tudo que já vi em trinta anos. Abraços e obrigado pelos elogios. João Marcos
Proximo livro do promotor vai se chamar assim:QUEM SERÁ O PROXIMO A SER CASSADO…he,he,he este promotor é fera…parabéns pela sua coragem…aabraços
Não poderia deixar de agradecer ao espaço e aos elogios, estes, naturalmente, movidos mais pela amizade do que pela sinceridade. Mas, faz-se o quê? Brincadeiras a parte, sei que não tens necessidade de me agradar. Saudações. João Marcos